Psicologia do Camaleão

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sábado, 24 de novembro de 2018

Psicologia Sócio-Histórica







Psicologia Sócio-Histórica

A Psicologia Sócio-Histórica tem como base a teoria de Vygotsky que afirma que o desenvolvimento humano se dá por meio das relações sociais em que o indivíduo mantêm no decorrer de sua vida. Neste contexto entende-se que o processo de ensino-aprendizagem também se desenvolve por meio das interações que vão se desenrolando no decorrer no decorrer da vida. Compreende-se que desde que nascemos somos dependentes socialmente das outras pessoas, e entramos em um processo histórico, que de um lado, nos oferece o que o mundo oferece e as visões sobre ele e, de outro, permite a construção de uma visão pessoal sobre este mundo que o cerca. É importante destacarmos que Vygotsky com sua teoria trouxe muitas contribuições para a educação e a aprendizagem, pois através de seus estudos pode-se perceber como a cultura e a história de um indivíduo podem interferir no seu processo de ensino-aprendizagem.

Fenomenologia - existencial


Essa abordagem que surgiu em meados do século XIX, seus percussores foram: Edmund Husserl, Martin Heidegger, e Jean-Paul Sartre. A fenomenologia baseia-se na filosofia tradicional. Tem como preocupação central a descrição da realidade, é uma filosofia da vivência. O interesse para a Fenomenologia é o modo como o conhecimento do mundo se dá e se realiza para cada pessoa. Já segundo o existencialismo o homem tem primeiro uma existência metafísica. Quando esses dois pensamentos se juntam temos então uma abordagem onde o homem é responsável por aquilo que é. Não importa o que as circunstâncias fazem do homem, “mas o que ele faz do que fizeram dele.”. O existencialismo fenomenológico considera cada ser único e dono do seu destino. Essa abordagem tem como base principal o sentido do ser. Com base nesse pensamento a consciência nos chama a assumir nossa culpa, ou seja, assumir a responsabilidade por todas as nossas ações, e os resultados que esta gera em nossas vidas. O homem é um “ser” no mundo, o homem é lançado e submetido a uma situação que não escolheu, para descobrir o sentido de sua própria existência e orientar suas ações nas direções mais diversas. Não somos aquilo que queremos ser, somos frutos do que estamos vivendo, cuja responsabilidade é apenas nossa. Quando fazemos uma escolha do que queremos ser não estamos escolhendo apenas o que queremos ser, mas, como todos os outros devem ser a partir do momento que nos deparamos com tal situação surge ao se descobrir que somos donos de nossos destinos, angústia. A angústia que segundo Sartre todos tem, seja por ignora-la fingindo não ter nenhuma responsabilidade sobre si e sobre o outro, ou quando se admite tal responsabilidade. Ela é a disposição fundamental que nos leva a sermos nós mesmos. A maldade humana e a fraternidade são opostas que nos ligam à responsabilidade de nossas escolhas: angústia como a consciência do que somos. (NadimeL'Apiccirella-2004). Sendo assim a angústia para de ser vista como fator patológico e passa a ser vista como fator de realização e crescimento humano. No ponto de vista de Sartre. Os existencialistas fenomenológicos trabalham muito ainda a questão da consciência, a consciência do fenômeno, e tudo aquilo que se mostra e existe só existe porque tomamos consciência eu esses fenômenos aconteceram. Os fenômenos devem ser estudados pelo que são. Para os existencialistas fenomenológicos existe apenas a consciência, diferente dos psicanalistas que trabalho com o inconsciente e o pré-consciente. Consideramos que essa abordagem em psicologia é muito rica e envolve autoanálise, e autoconhecimento. Envolve ainda a compreensão de que os processos não são lineares, e tem como princípio da crença no homem na sua forma de estar no mundo, na sua forma de escolher sua existência esse homem encara o vazio, a culpa, a angústia, a morte, sempre buscando achar-se e transcender-se.

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Conceito de educação bancária





Paulo Freire – Um pouco sobre o conceito de educação bancária




Para descrever o processo educativo tradicional, elaborou o conceito de “educação bancária”, onde o conhecimento é apenas transmitido para o educando e este deve absorver as informações sem questionar, o que o reduz à mero espectador, tornando-o um objeto do processo de ensino, porque não é capaz de exercer atividades básicas para qualquer sujeito: a participação e o diálogo. Neste contexto o educador mantém uma postura rígida, com idéias fixas e invariáveis, que julga o valor da sua existência a partir da sua idéia de que os educandos são ignorantes, e que precisam dele para se transformar, caso contrário, nunca serão capazes de serem inteligentes. Esta visão retira do educando a possibilidade de viver sua autonomia e permitir esta experiência é uma atitude de respeito e amor com os educandos, a partir de uma postura ética do educador-educando, que estimula, e aceita a vocação ontológica do ser humano de ser mais.
Para colocá-la em prática é necessária uma profunda reflexão sobre a prática educativo-crítica, e, nas condições reais de autonomia, o educador se coloca ao lado do educando, sua postura é de estar junto com ele na tarefa de descobrir o mundo. Esta tarefa, realizada de forma coerente, implica em incentivar ao educando o pensamento curioso, em discordar do educador e construir uma postura que não se conforma com a primeira impressão, e precisa ir mais fundo.

Leia o Livro: FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Editora Paz e Terra, 1970.
Pedagogia do Oprimido, publicado em 1970 pela editora Paz e Terra, é um ensaio de 218 páginas que propõe uma educação libertadora e humanizadora em vez da concepção “bancária”, que só deposita conteúdo nos educandos. Preconiza também a problematização dos homens em suas relações com o mundo. “Desta forma, aprofundando a tomada de consciência da situação, os homens se ‘apropriam’ dela como realidade histórica, por isto mesmo, capaz de ser transformada por eles” (pág. 85).

Tal educação se baseia na dialogicidade, na fé nos homens – que possuem a vocação de ser mais (criativos, transformadores) – e em relações horizontais. O método busca o universo temático a ser tratado em diálogo com as aspirações do povo.

domingo, 14 de outubro de 2018

Uma Grande Lição Das Nossas Crianças Sobre o Racismos em Redes Sociais

Campanha contra o racismo idealizada junto ao "Criança Esperança 2016" exibida no programa Fantástico de Rede Globo de Televisão no dia 03 de julho de 2016.

Veja se o que você está procurando tem aqui. Pesquise.

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