Psicologia do Camaleão

“ Devido ao transtorno da pandemia do covid-19, este blog está temporariamente sem atualização. Mas com certeza em breve retomarei. Obrigado a todos.

terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Indicação - A Mente do Coringa | PEDRO CALABREZ | NeuroVox

O Prof. Pedro Calabrez analisa em profundidade os aspectos psicológicos e neurológicos do filme Coringa (2019).

Dicas para Provas

Dicas
  1. Faça intervalos para que o cérebro tenha tempo de absorver a informação que acabou de aprender.
  2. Leia em voz alta, isso pode ajudar a aprender mais rápido.
  3. Tenha um cronograma.
  4. Não estude deitado na cama, você pode ficar sonolento.
  5. Desligue a TV, o celular e feche as redes sociais.

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Processos Psicossociais da Desigualdade Social: Exclusão e Sofrimento Social

Leitura obrigatória:
JODELET, D. Os Processos Psicossociais da Exclusão. In: SAWAIA, B. (org.) As Artimanhas da Exclusão. Petrópolis: Vozes, 1999, p. 53-66.

Leituras para aprofundamento:
(a) SAWAIA, B. Sofrimento ético-político. In: SAWAIA, B. (Org.) As artimanhas da exclusão. Petrópolis: Vozes, 1999, p. 97-118.
(b) GUARESCHI, P. A. Pressupostos psicossociais da exclusão. In: Petrópolis: Vozes, 1999, p. 141-156.
(c) CARVALHO, JEC. Violência e sofrimento social: a resistência feminina na obra de Veena Das. Saúde Soc 2008 v.17, n.3, p.9-18

Grupos e Processo Grupais

É importante considerar que a ideia de grupo dá conta de uma variedade importante de conjuntos. Se ela se presta à caracterização da identidade profissional (o grupo de psicólogos, por exemplo) também estará presente quando falamos de pequenos grupos, quando os indivíduos estão face à face, envolvidos em uma prática social determinada, como numa empresa (os funcionários da empresa X), na escola (os alunos ou os professores), ou em uma ação de saúde (os profissionais de saúde). 
Uma forma de tentar classificar os grupos, assim, é tomá-los a partir de alguns elementos básicos. Um grupo pode ser considerado a partir dos seus objetivos compartilhados, da quantidade de pessoas que o compõe, da maneira como está organizado, do contato entre seus participantes e do vínculo estabelecido entre eles. Mais ainda, e aqui o quinto elemento, estará no seu reconhecimento social

LANE, S.T.M. O Processo Grupal. In: Lane, S.T.M.; Codo, W. (Orgs.) Psicologia social: o homem em movimento. São Paulo: Brasiliense, 1997, p.78-98.


Processos grupais



A identidade historicamente construída tem como um de seus elementos mais importantes a ligação a grupos sociais. Vale aqui indicar o entendimento de Silvia Lane (2006) sobre os grupos, para os quais ela reivindica a mesma preocupação sobre a importância da história na sua instituição. As concepções tradicionais sobre os grupos usualmente os caracterizam como um conjunto de pessoas que compartilham um objetivo comum grupo. Mas numa perspectiva social crítica seria melhor definir o Processo Grupal, em função da sua inevitável sujeição à passagem do tempo e à inserção social.
Lane insiste em tratar o grupo como processo ao caracterizá-lo como uma unidade que não se faz como permanente, que se constitui fundamentalmente de pessoas e relações, e que está inserida num determinado contexto histórico e social. Ora, tudo isto que irá compor a concepção e a materialidade dos grupos é sujeito da passagem do tempo, isto é, muda, transforma-se, por conta desta passagem. É por isto que se poderá, assim, falar em processo, porque o grupo só existe, sendo, ele não é coisa que possa ser abstraída de sua condição histórica.

Representações sociais: objetivação e ancoragem


A objetivação é o processo pelo qual se tenta reabsorver um excesso de significações, materializando-as. A quantidade de significantes e indícios que um determinado grupo utiliza pode se tornar de tal maneira abundante que os sujeitos, frente a esta situação, procuram combatê-la tentando ligar as palavras a coisas. Aqui Moscovici entende estar a dimensão imagética da Representação Social e que tem importância direta na sua disseminação. É possível reconhecer este movimento, por exemplo, ao falar da representação da psicanálise. Ainda que se trate de campo complexo e que suponha uma difícil assimilação, não podemos deixar de lembrar de Freud, das práticas terapêuticas e do sofrimento mental cada vez que nos depararmos como um simples divã.
A ancoragem é o outro lado da moeda em relação à objetivação. A ancoragem ajusta o objeto representado à realidade da qual ele foi sacado, promovendo a constituição de uma rede de significações em torno do objeto e orientando as conexões entre ele e o meio social. Assim, o objeto, via representação social, passa a ser um instrumento auxiliar para a interpretação da realidade. Aqui pode se verificar a dimensão conceitual e linguageira da Representação Social. Para não irmos muito longe, podemos recorrer novamente à Psicanálise como exemplo. É possível verificar o processo de ancoragem na associação que podemos fazer entre a prática religiosa católica da confissão e a psicanálise: ambas ocorrendo num espaço reservado, com garantia de sigilo, possibilidade de se tratar de questões íntimas que o sujeito não traria para o espaço público. A prática psicanalítica enquanto conceito viria se ancorar, assim, no conceito já conhecido de confissão.

Leitura obrigatória
SÁ, C.P. Representações sociais: o conceito e o estado atual da teoria. In SPINK, M.J. (Org.) A Psicologia no Cotidiano. São Paulo: Brasiliense, 1995. , p. 19-45.

Representações sociais: histórico e conceito



Quais as relações entre o pensamento científico e o senso comum? Na tentativa de buscar uma resposta para esta questão num contexto de grande debate sobre a relevância do pensamento científico no pós-guerra e de como este pensamento era assimilado – e transformado – pelas “pessoas comuns”, o francês Serge Moscovici propõe o conceito de Representações Sociais, apresentado pela primeira vez no trabalho “As representações sociais da psicanálise”, em 1961. Tendo como ponto de partida a idéia de Representações Coletivas, antes proposta pelo sociólogo francês Emile Durkheim, Moscovici subverte a concepção durkheimiana e indica que a representação dos objetos e teorias sobre os quais as sociedades humanas têm interesse são (re)construídos por essas sociedades num processo contínuo apoiado, fundamentalmente, nas relações entre as pessoas e os grupos sociais.

Leitura obrigatória
SÁ, C.P. Representações sociais: o conceito e o estado atual da teoria. In SPINK, M.J. (Org.) A Psicologia no Cotidiano. São Paulo: Brasiliense, 1995. , p. 19-45.

Mantenha o Foco


Todos nós temos metas e fazemos planos, mas para alcançarmos aquilo que sonhamos, é necessário manter sempre o foco. 


Mantenha-se concentrado naquilo que deseja para que os resultados venham. 

Em Escola Municipal Paulo Freire. Embu das artes.

Atitude desde o Inicio


Embora para nós seja óbvio, para as crianças nem sempre é fácil interpretar as emoções, muito menos as dos outros.







Com essa pequena apresentação no colégio do meu filho, com atividades simples eu pude ensiná-las a identificar o que está acontecendo em suas cabeças. Um pouco do comportamento humano. 

CIAMPA. A. C. Identidade - TEMAS EM PSICOLOGIA SOCIAL


Esta ideia de identidade, que provém do senso comum, contém o princípio da permanência, da essência, de algo que pretendemos cultivar como próprio de quem somos: sempre os mesmos. Neste caso, a identidade é um objeto, que podemos “ter”, que pode ser “nosso”. Ora, sob o entendimento proposto por uma Psicologia Social crítica, esta concepção de permanência associada à existência de um sujeito será duramente desafiada. Numa perspectiva histórico-social, como vimos antes, os sujeitos não só são resultado daquilo que os antecedeu, das condições concretas, simbólico-imaginárias, que vieram se constituindo socialmente, mas é também, ele próprio, sujeito às mudanças e transformações que se realizam a cada momento. Desta forma, embora pareça assustador, pode-se dizer que ao invés de você e eu sermos ‘alguém’, de fato, nós estamos sendo, isto é, estamos em constante transformação, numa contínua metamorfose.

terça-feira, 22 de outubro de 2019

Aula Psicologia Sócio-Interacionista 22/10/2019

"HENRI WALLON. PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO"

Conhecer como se processa o desenvolvimento infantil é uma necessidade fundamental para que o professor, e todos aqueles que atuam na área de educação possam contribuir de forma mais eficiente e eficaz como mediador e facilitador desse processo, bem como para a construção de seu próprio desenvolvimento.
Diferentes teóricos contribuíram para a Psicologia e para a Educação, explicitando os pressupostos de cada uma de suas abordagens. Este livro traz as contribuições da obra de Henri Wallon em sua perspectiva da psicologia genética. Com uma linguagem clara e objetiva, apresenta os conceitos fundamentais da obra de Wallon e, de forma didática, traz em cada um de seus capítulos um dos estágios de desenvolvimento: implusivo emocional, sensório-motor e projetivo, do personalismo, categorial, da puberdade e da adolescência.
Na introdução, a professora Abigail esclarece que este livro vem atender uma solicitação por parte de integrantes do Núcleo de Ensino e Formação de Professores do Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia da Educação da PUC-SP, de um livro básico que propiciasse o conhecimento dessa teoria. Um breve relato da vida do teórico, suas idéias centrais e suas fundamentações completam a introdução.
Posteriormente, cada capítulo descreve um estágio de desenvolvimento proposto por Wallon, mostrando nesta construção a pessoa inteira e em constante transformação e, para tanto, a importância dos aspectos motor, afetivo e cognitivo "tão integrados que cada um é parte constitutiva dos outros".
Na conclusão, a professora Laurinda aponta as contribuições de Henri Wallon para a Educação, a partir do que chama de pedagogia explícita e implícita, detendo-se no Projeto Langevin-Wallon, que tem como diretriz a construção de uma educação mais justa, baseada na justiça, na dignidade igual de todas as ocupações, orientação para o desenvolvimento das aptidões individuais e a cultura geral como forma de aproximar os homens.

sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Aula Psicologia Sócio-Interacionista 24/09/2019

Filogênese, Ontogênese, Sociogênico e Microgênese


A noção de desenvolvimento está atrelada a um contínuo de evolução ao longo de todo o ciclo vital que, segundo a proposição de Vygotsky, grande estudioso do tema, o desenvolvimento e a transformação dos indivíduos acontecem a partir dos planos genéticos do desenvolvimento humano (filogênese, ontogênese, sociogênese e microgênese). Com isso, o objetivo deste estudo foi abordar os planos genéticos como uma matriz de entendimento dos fenômenos que compõem as etapas da evolução humana. A filogênese estuda a evolução das espécies, por meio da adaptação progressiva desde os seus primórdios, abordando tanto as predisposições biológicas quanto as características gerais do comportamento humano. A ontogênese refere-se à evolução humana, iniciada na concepção, seguida de transformações sequenciadas até a morte, de tal forma que cada estágio apresenta um determinado nível de maturidade. A sociogênese estuda as interações sociais como sendo as raízes das funções mentais superiores, que só passam a existir no indivíduo na relação mediada com o mundo externo. A microgênese é caracterizada pela emergência do psiquismo individual no cruzamento dos fatores biológico, histórico e cultural, sendo crucial na questão da afetividade e no conceito de personalidade. Portanto, é de suma importância adensar estudos acerca de conhecimentos sobre esta perspectiva do desenvolvimento, os planos genéticos, que, uma vez juntos, vão caracterizar a gênese dos processos psicológicos no ser humano.

Vídeo Explicativo por Marta Kohl

Material de Estudo

Aula Psicologia Comportamental 26/09/2019

COMPORTAMENTO VERBAL E LINGUAGEM

Nesta aula foi aprendido o episódio verbal buscando identificar as variáveis controladoras da relação falante/ouvinte e expandir a análise para incluir a possibilidade desse processo comportamental. Os conceitos de comportamento pre corrente e encadeamento são utilizados para mostrar o estabelecimento do controle de estímulos, onde certa classe de ação produz estímulos que alteram a probabilidade de ações subsequentes.



segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Tema da Prova Np1 - Técnica de Avaliação de Inteligência

A fim de contextualizar os testes de inteligência, o Módulo (1) refere-se aos Fundamentos do Processo Psicodiagnóstico. Neste, como o próprio nome diz, você encontrará os fundamentos deste processo, na perspectiva clínica. A caracterização e operacionalização do processo, sua definição e objetivos serão alguns dos pontos abordados. Também será abordada a questão da responsabilidade sobre os pacientes.
No Módulo (2), serão focalizados os Passos do Processo Psicodiagnóstico, ou seja, a formulação das hipóteses, o contrato de trabalho, o estabelecimento de um plano de avaliação e a escolha da bateria de testes. Depois disto, será revisto os principais levantamentos, análise e integração de dados, diagnóstico, prognóstico e comunicação dos resultados.
Quanto ao Módulo (3), será o primeiro de três sobre as Teorias de Inteligêncianeste caso abordando algumas considerações críticas. Inicialmente, você verá uma pequena reflexão sobre as discussões a respeito do conceito de inteligência e seu uso na avaliação psicológica. Em seguida, serão abordadas algumas críticas sobre Medida da Inteligência, sua definição e a classificação dos testes de inteligência. E, finalmente, algumas alterações previstas para a avaliação de inteligência.
Em continuidade, o Módulo (4) ainda estará centrado nas Teorias de Inteligência, desta vez a respeito da Inteligência Fluida e Cristalizada. Possibilitará uma análise crítica sobre a concepção dos dois fatores gerais e sua versão como teoria das capacidades cognitivas de Cattell-Horn-Carroll. Para isto, revisará a teoria das três camadas de John Carrol (1993).  

quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Aula Relações Étnico Raciais 19/09/2019

A Forma de Como se Deu a Abolição.


A forma como se deu a Abolição levou os escravos e seus descendentes a uma cidadania incompleta. É que a Abolição não se fez acompanhar por medidas que permitissem aos negros dispor do que havia: acesso à terra e amor próprio, o que viabilizava a cidadania. A falta de condições materiais em conjunto com a baixa estima são fatores que muito dificultam a construção de uma identidade racial negra positiva. A liberdade, estritamente física, sem medidas que materializassem a cidadania, foi o que a Lei Áurea nos trouxe. O Brasil preto e pardo e miserável pode ser revertido em um Brasil de excelência, não excludente.

Aula Psicologia Comportamental 19/09/2019


Os efeitos da punição sobre o comportamento.


Dando maior ênfase aos efeitos produzidos sobre o comportamento. Para isso, foi apresentada uma breve definição sobre o que é a punição e como essa acontece em nossa sociedade. Posteriormente serão oferecidas possíveis alternativas de controle menos prejudiciais ao indivíduo, esclarecendo que a total eliminação do controle comportamental é impossível. A coerção, assim como qualquer outro tipo de controle, tem a finalidade de influenciar comportamentos. Porém, quando o controle acontece de forma coercitiva, surgem diversos subprodutos nocivos à vida social e pessoal do indivíduo que tem o seu comportamento punido. Considera-se controle coercitivo, quando o comportamento é controlado por reforçamento negativo ou punição (SIDMAN, 1995).
Segundo a visão da filosofia Behaviorista Radical, todo comportamento, seja humano, ou não, é controlado pelas consequências e pelos estímulos antecedentes. Esse controle pode acontecer de formas distintas. Uma das formas é através de um controle não-coercitivo onde os prejuízos para o sujeito são mínimos. Já a outra forma de controlar o comportamento humano é através de um controle chamado pelos analistas do comportamento de coerção, ou controle coercitivo. O controle coercitivo acontece quando o comportamento é controlado de forma aversiva para o sujeito. Sabe-se, portanto, que o controle sobre o comportamento está em toda parte do mundo e isso não há como negar, mas sabe-se também que nem todo controle é coercitivo. 
Veja Material da Aula

quarta-feira, 18 de setembro de 2019

Aula de Neuropsicologia 18/09/2019

Sistema Nervoso Somático:


Relaciona o organismo com o meio ambiente
Relacionado à musculatura estriada

Nervos Aferentes – conduz aos centros nervosos impulsos originados em receptores periféricos, informando-os sobre o que se passa no meio ambiente

Nervos Eferentes – leva aos músculos estriados esqueléticos o comando dos centros nervosos, resultando movimentos voluntários


sistema nervoso somático é um componente motor, funcionalmente, o componente motor é dividido em sistema nervoso somático e sistema nervoso autônomo. O sistema nervoso somático fornece impulso motor impulsos motores aos músculos esqueléticos. A maioria dos movimentos controlados pelos sistema nervoso somático são conscientes, enquanto o controle exercido pelo sistema nervoso automático ocorrem em nível inconsciente.
Apresenta um nervo aferente que conduz os estímulos sensitivos para o SNC e um nervo eferente que leva ao músculo estriado esquelético o comando motor originado do SNC.
Lobo frontal (localizado a partir do sulco central para a frente) - Responsável pela elaboração do pensamento, planejamento, programação de necessidades individuais e emoção. Lobo Parietal (localizado a partir do sulco central para trás ) - Responsável pela sensação de dor, tato, gustação, temperatura, pressão.


Lobo Frontal:

Sulcos:
Sulco Pré-central: mais ou menos paralelo ao sulco central.
Sulco Frontal Superior: inicia-se na porção superior do sulco pré-central e dirigi-se anteriormente no lobo frontal. É perpendicular a ele.
Sulco Frontal Inferior: partindo da porção inferior do sulco pré-central, dirige-se para frente e para baixo.
Giros:
Giro Pré-central: localiza-se entre o sulco central e o sulco pré-central. Neste giro se localiza a área motora principal do cérebro (córtex motor).
Giro Frontal Superior: localiza-se acima do sulco frontal superior.
Giro Frontal Médio: localiza-se entre o sulco frontal superior e inferior.
Giro Frontal Inferior: localiza-se abaixo do sulco frontal inferior. O giro frontal inferior do hemisfério esquerdo é o centro cortical da palavra falada

Lobo Temporal:

Sulcos: 

Sulco Temporal Superior: inicia-se próximo ao pólo temporal e dirige-se para trás paralelamente ao ramo posterior do sulco lateral, terminando no lobo parietal.

Sulco Temporal Inferior: paralelo ao sulco temporal superior é geralmente formado por duas ou mais partes descontinuas.

Giros:   

                                                                                                                                                                  Giro Temporal Superior: localiza-se entre o sulco lateral e o sulco temporal superior.

Giro Temporal Médio: localiza-se entre os sulcos temporal superior e o temporal inferior.

Giro Temporal Inferior: localiza-se abaixo do sulco temporal inferior e se limita com o sulco occípito-temporal.

Afastando-se os lábios do sulco lateral, aparece o seu assoalho, que é parte do giro temporal superior. A porção superior deste assoalho é atravessada por pequenos giros transversais, os giros temporais transversos, dos quais o mais evidente é o giro temporal transverso anterior. Esse é importante pois se localiza o centro cortical da audição.

Lobo Parietal:

Sulcos:
Sulco Pós-central: localiza-se posteriormente ao giro pós-central. É paralelo ao sulco central.
Sulco Intraparietal: geralmente localiza-se perpendicular ao sulco pós-central (com o qual pode estar unido) e estende-se para trás para terminar no lobo occipital.
Diferentemente dos outros lobos, o lobo parietal apresenta um giro e dois lóbulos:
Giro Pós-central: localiza-se entre o sulco central e o sulco pós-central. É no giro pós-central que se localiza uma das mais importantes áreas sensitivas do córtex, a área somestésica.
Lóbulo Parietal Superior: localiza-se superiormente ao sulco intra-parietal.
Lóbulo Parietal Inferior: localiza-se inferiormente ao sulco intraparietal. Neste, descrevem-se dois giros: o giro supramarginal, curvando em torno da extremidade do ramo posterior do sulco lateral, e o giro angular, curvando em torno da porção terminal e ascendente do sulco temporal superior.

Lobo Occipital:

O lobo occipital ocupa uma porção relativamente pequena da face súpero-lateral do cérebro, onde apresenta pequenos sulcos e giros irregulares e inconstantes. Os principais sulcos e giros desse lobo são visualizados na face medial do cérebro.

Durante o desenvolvimento embrionário, quando o tamanho do encéfalo aumenta rapidamente, a substância cinzenta do córtex aumenta com maior rapidez que a substância branca subjacente. Como resultado, a região cortical se enrola e se dobra sobre si mesma. Portanto, a superfície do cérebro do homem e de vários animais apresenta depressões denominadas sulcos, que delimitam os giros ou circunvoluções cerebrais. A existência dos sulcos permite considerável aumento do volume cerebral e sabe-se que cerca de dois terços da área ocupada pelo córtex cerebral estão “escondidos” nos sulcos.
Sulco Central: separa o lobo parietal do frontal. O sulco central é ladeado por dois giros paralelos, um anterior, giro pré-central, e outro posterior, giro pós-central. As áreas situadas adiante do sulco central relacionam-se com a MOTRICIDADE, enquanto as situadas atrás deste sulco relacionam-se com a SENSIBILIDADE.
Sulco Lateral: é o sulco que separa o lobo frontal do lobo temporal. Ele é subdividido em ascendente, anterior e posterior.

terça-feira, 17 de setembro de 2019

Aula Psicologia Sócio-Interacionista 17/09/2019


Zona de desenvolvimento proximal

É um conceito elaborado por Vigotsky, e define a distância entre o nível de desenvolvimento real,determinado pela capacidade de resolver um problema sem ajuda e o Nível de desenvolvimento potencial determinado através de resolução de um problema sob a orientação de um adulto ou em colaboração com outro companheiro (uma criança mais velha). É a série de informações que a pessoa tem a potencialidade de aprender mas ainda não completou o processo, conhecimentos fora de seu alcance atual, mas potencialmente atingíveis. A Zona de Desenvolvimento Proximal define aquelas funções que ainda não amadureceram, mas que estão em processo de maturação, funções que amadurecerão, mas que estão, presentemente, em estado embrionário.

segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Aula de Técnica de Avaliação da Inteligência 16/09/2019


A Escala Wechsler de Inteligência para Crianças – 4a Edição (WISC-IV) – é um instrumento clínico de aplicação individual que tem como objetivo avaliar a capacidade intelectual das crianças e o processo de resolução de problemas. Faixa etária: 6 anos e 0 meses a 16 anos e 11 meses . É composto por 15 subtestes, sendo 10 principais e 5 suplementares, e dispõe de quatro índices, à saber: Índice de Compreensão Verbal, Índice de Organização Perceptual, Índice de Memória Operacional e Índice de Velocidade de Processamento, alem do QI Total.


Este módulo é o primeiro sobre a Escala Wechsler de Inteligência para crianças. Neste você encontrará questões que permitirão revisar o conceito de inteligência que está por trás desta escala de avaliação, bem como, o desenvolvimento do material, sua organização e aplicações. Você poderá rever a aplicação do teste e as instruções normativas tanto da aplicação quanto da correção. A qualificação do usuário, também será discutida.
A publicação do WISC IV no Brasil (2013) foi de grande importância para a avaliação psicológica, pois passamos a contar com a versão adaptada e atualizada do instrumento considerado pela comunidade científica como o mais importante para avaliação da inteligência de crianças. 
O WISC IV pode ser utilizado em crianças e adolescentes entre as idades de seis a dezesseis anos, em aplicações individuais. Constituído por 15 subtestes, sendo 10 principais e 5 suplementares. Os subtestes estão agrupados em quatro índices, a saber: Índice de Compreensão Verbal, Índice de Organização Perceptual, Índice de Memória Operacional e Índice de Velocidade de Processamento, além do QI Total. Depois de corrigidos, pontuados e transformados em valores ponderados, os resultados permitirão os cáculos de de QIs, percentis e intervalos de confiança para cada índice e para o QI total. 
O psicólogo que utilizar este instrumento deverá conhecê-lo muito bem antes de aplicá-lo. Deverá dominar as regras gerais de aplicação e de pontuação sem as quais poderá incorrer em erros. Vale lembrar que a utilização de qualquer teste psicológico tem como finalidade auxiliar o processo de avaliação psicológica, com vistas a identificar as forças e fraquezas do indivíduo que se submete a ela, isto é, as habilidades e defasagens apresentadas pelo cliente. Segundo FIGUEIREDO (2012 p.37), "Os escores resultantes das Escalas Wechsler de Inteligência, além de quantificar o nível intelectual do indivíduo, proporcionam uma vasta gama de dados qualitativos. A análise qualitativa das respostas possibilita identificar falhas na estrutura intelectual, assim como características emocionais e socioculturais."
Para o estudo deste tema, que também será abordado no módulo 7, sugerimos o estudo dos materiais do WISC IV, assim como a leitura do livro:
WEISS, LAWRENCE G. et al. WISC-IV: interpretação clínica avançada. 1ª ed. São Paulo: Casais Livraria e Editora Ltda., 2016, 504 p.

Para complementar seus estudos sugerimos a leitura: CUNHA, J.A., Escala Wechsler. Em, CUNHA, J.A. e cols. Psicodiagnóstico - V. POrto Alegre, Artes Médicas. 2000.

domingo, 15 de setembro de 2019

Temas em Psicologia Social NP1

Sílvia Lane e o projeto do "Compromisso Social da Psicologia"



Este artigo apresenta os principais aspectos da trajetória da Prof. Sílvia Tatiana Maurer Lane, desde a construção de uma Psicologia Social crítica até a formulação de um projeto de compromisso social da Psicologia. A Prof. Sílvia Lane foi pioneira nas formulações teóricas que colocaram a Psicologia Social brasileira em questão, ressaltando a necessidade de se explicitar seu vínculo com interesses dominantes e de se redirecionar sua produção no sentido de contribuir para a transformação social.

Leia o Artigo Completo.

IDEOLOGIA, Psicologia social contemporânea

Pedrinho A. Guareschi

A ideologia nem era mencionada, ao se falar em psicologia social, pelos autores que pretenderam tomar conta da psicologia social, transformando-a numa disciplina individualizante e experimental.

Leia o Artigo Completo.

JOGO DAS CORES PROIBIDAS - VYGOTSKY

JOGO DAS CORES PROIBIDAS 

Trabalho de Psicologia Sócio-Interacionista NP1
Objetivos:

Verificar a habilidade da criança na utilização de instrumentos e signos culturais como auxiliares na lembrança (memória) de instruções em situações de jogos;

Observar a existência e a freqüência da fala egocêntrica usada pela criança na tentativa de dirigir e organizar suas ações;

Observar como a capacidade das crianças de memorizar instruções, oferecidas em três situações de jogo, vai se construindo no decorrer de seu desenvolvimento físico e intelectual.

Veja Material para a realização do trabalho em grupo
A Formação social da mente

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Aula Relações Étnico Raciais 12/09/2019


O Brasil é um dos países mais miscigenados do mundo. Essa diversidade é resultado da contribuição de vários povos na formação da nossa identidade, como os índios, os primeiros colonizadores (os portugueses) e imigrantes (franceses, holandeses, italianos, japoneses, alemães entre outros), e os negros vindos da África. Na obra, Ribeiro quis responder à pergunta “por que o Brasil não deu certo? ” e debruçou-se sobre a formação do povo brasileiro. No estudo, ele defendeu a miscigenação como fator preponderante da diversidade que caracteriza o Brasil. Essa fusão biológica e cultural teria se iniciado logo que os primeiros portugueses desembarcaram na América, e a gestação étnica do brasileiro se prolongou por todo o período colonial (1530 – 1815). Assim, o africano que chegou ao Brasil teve sua identidade negada e marginalizada, ele se tornou um ser sem identidade.

Aula Psicologia Comportamental 12/09/2019


O Reforço Negativo: Comportamento de Fuga e Esquiva


Sabe-se que o Reforço obrigatoriamente mantém determinado comportamento e que sua tendência é de aumentar a emissão de respostas. Com o Reforço Negativo, mesmo com a conotação de negação em seu nome complementar, ocorre exatamente a mesma coisa. (Compreenda melhor sobre Reforço). Se o Reforço Negativo mantém o comportamento assim como o Reforço Positivo, qual é de fato a diferença entre os dois? Muitas!. Vamos começar deixando claro que os conceitos de Positivo Negativo para a Psicologia Comportamental nada tem a ver com Bom ou Ruim, mas sim com Apresentação RetiradaQuando tratamos de Reforço Negativo, queremos então dizer que algo foi retirado do ambiente do organismo, fazendo com que o comportamento se mantenha. Mas, de fato, o que o organismo retira? Algo que lhe é aversivo, e é por esse motivo que, mesmo sendo Reforço, o Reforço Negativo é considerado um Controle Aversivo ou Controle Coercitivo
As Contingências Reforçadoras mantêm os comportamentos por trazerem consequências as quais os organismos procuram quando emitem uma resposta, e no caso do Reforço Negativo, o organismo quer fugir ou se esquivar de algo aversivo. Se o seu comportamento resulta no êxito dessa fuga ou esquiva, grandes são as chances de ser mantido e ter sua frequência aumentada.

segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Aula Temas em Psicologia Social 06/09/2019

Temas em Psicologia Social 
Durante a história da Filosofia, muitos foram os autores que trabalharam com a noção de Ideia como sendo a base do pensamento e do conhecimento. Assim, Platão pensava, como Parmênides, que a ideia era o ser em si, a coisa mesma que mantém identidade consigo mesma, não muda, não se altera e permanece no tempo como sendo sempre a mesma. Mais tarde, já na Renascença, Descartes compreendeu as ideias como fundamento inteligível que era a base de toda cognoscibilidade. Já Kant entendia por ideia tudo aquilo que a Razão poderia pensar, mas jamais conhecer, como Deus, Alma e Mundo. Hegel pensava a ideia como o infinito.
No entanto, para Karl Marx, ideias são valores que os homens criam segundo as suas condições materiais de existência. E esses valores são criados com um fim bem específico, que não é o de explicar a realidade, mas manter o status da propriedade privada e dos donos dos meios de produção. Daí deriva a noção de Ideologia.

JORNADA DE PSICOLOGIA 2019

JORNADA DE PSICOLOGIA 2019

CHÁCARA SANTO ANTÔNIO 

DIAS 09, 10 E 11 DE SETEMBRO DE 2019

Veja programação Completa aqui

quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Aula Relações Étnico Raciais 05/09/2019

Aula: 

RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS NO BRASIL

05/09/2019

Período Pombalino (1750 — 1777) refere-se ao período em que Sebastião José de Carvalho e Melo, Marquês de Pombal, exerceu o cargo de primeiro-ministro português, sob nomeação de Dom José I. O projeto pombalino de imposição da língua portuguesa aos índios e a sua aplicação na América meridional *

quarta-feira, 4 de setembro de 2019

CVV – Centro de Valorização da Vida

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O CVV – Centro de Valorização da Vida realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo por telefone, email e chat 24 horas todos os dias.

Neurônios

Neurônios são as células que compõem o sistema nervoso, responsáveis por conduzir, receber e transmitir os impulsos nervosos através do corpo, fazendo com que este responda aos estímulos do meio, por exemplo. 
O sistema nervoso humano é formado por dois grupos de células: neuróglia e neurônios.


quarta-feira, 28 de agosto de 2019

“COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTA: Princípios e como praticá-la”

14h30 – PALESTRA


Mediadora: Aluna Giovana Toledo (6ºsemestre)


CAROLINA NALON;
Fundadora do Instituto Tiê, é coach especialista em Comunicação Não Violenta. Idealizadora dos projetos Workshop para Inquietos e Caminho da Comunicação Autêntica, tem como foco de seu trabalho a discussão de temas como compaixão, empatia, diversidade e privilégios. Já prestou consultorias para empresas como Pfizer, Natura, Bayer, GOL, USP, Ministério do Meio Ambiente. Em 2016, foi convidada para palestrar sobre empatia no TEDx Pedrado Penedo, em Vitória (ES), onde contou um pouco sobre o que a levou a trabalhar com Comunicação Não Violenta. Faz parte do Coletivo CNV Brasil.

JULIANA CALDERÓN
Formada em Comunicação Social pela FAAP, iniciou sua carreira em grandes agências de publicidade, passando pela W/Brasil (criação) e Almap BBDO (RTV). Em Londres estudou Teatro nas escolas Central School of Speech and Drama e The London Centre for Theatre Studies e realizou um curso introdutório à Psicoterapia Existencial na New School of Psychotherapy & Counselling. 
Trabalha como consultora de comunicação pela La Gracia Design desde 2013 e pelo Instituto Tiê desde 2016, tendo criado e ministrado treinamentos e palestras com base em compreensão, empatia e CNV para grandes organizações como Klabin, Itaú, Emerald, Shell, Coca-cola, Natura, Votorantim, GOL Linhas Aéreas, Bradesco, Unimed, Endress Haydee, Ford, Unifarma, Rabobank, entre outras.


16h30 – Debate
17h30 – Encerramento

17h30 – 18h00 – INTERVALO

“é baseada nos princípios da não violência — o estado natural de compaixão quando a não violência está presente no coração. CNV começa por assumir que somos todos compassivos por natureza e que estratégias violentas — verbais ou físicas — são aprendidas, ensinadas e apoiadas pela cultura dominante

Blog da carolina nalon sobre o tema

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