Psicologia do Camaleão

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terça-feira, 22 de outubro de 2019

Aula Psicologia Sócio-Interacionista 22/10/2019

"HENRI WALLON. PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO"

Conhecer como se processa o desenvolvimento infantil é uma necessidade fundamental para que o professor, e todos aqueles que atuam na área de educação possam contribuir de forma mais eficiente e eficaz como mediador e facilitador desse processo, bem como para a construção de seu próprio desenvolvimento.
Diferentes teóricos contribuíram para a Psicologia e para a Educação, explicitando os pressupostos de cada uma de suas abordagens. Este livro traz as contribuições da obra de Henri Wallon em sua perspectiva da psicologia genética. Com uma linguagem clara e objetiva, apresenta os conceitos fundamentais da obra de Wallon e, de forma didática, traz em cada um de seus capítulos um dos estágios de desenvolvimento: implusivo emocional, sensório-motor e projetivo, do personalismo, categorial, da puberdade e da adolescência.
Na introdução, a professora Abigail esclarece que este livro vem atender uma solicitação por parte de integrantes do Núcleo de Ensino e Formação de Professores do Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia da Educação da PUC-SP, de um livro básico que propiciasse o conhecimento dessa teoria. Um breve relato da vida do teórico, suas idéias centrais e suas fundamentações completam a introdução.
Posteriormente, cada capítulo descreve um estágio de desenvolvimento proposto por Wallon, mostrando nesta construção a pessoa inteira e em constante transformação e, para tanto, a importância dos aspectos motor, afetivo e cognitivo "tão integrados que cada um é parte constitutiva dos outros".
Na conclusão, a professora Laurinda aponta as contribuições de Henri Wallon para a Educação, a partir do que chama de pedagogia explícita e implícita, detendo-se no Projeto Langevin-Wallon, que tem como diretriz a construção de uma educação mais justa, baseada na justiça, na dignidade igual de todas as ocupações, orientação para o desenvolvimento das aptidões individuais e a cultura geral como forma de aproximar os homens.

sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Aula Psicologia Sócio-Interacionista 24/09/2019

Filogênese, Ontogênese, Sociogênico e Microgênese


A noção de desenvolvimento está atrelada a um contínuo de evolução ao longo de todo o ciclo vital que, segundo a proposição de Vygotsky, grande estudioso do tema, o desenvolvimento e a transformação dos indivíduos acontecem a partir dos planos genéticos do desenvolvimento humano (filogênese, ontogênese, sociogênese e microgênese). Com isso, o objetivo deste estudo foi abordar os planos genéticos como uma matriz de entendimento dos fenômenos que compõem as etapas da evolução humana. A filogênese estuda a evolução das espécies, por meio da adaptação progressiva desde os seus primórdios, abordando tanto as predisposições biológicas quanto as características gerais do comportamento humano. A ontogênese refere-se à evolução humana, iniciada na concepção, seguida de transformações sequenciadas até a morte, de tal forma que cada estágio apresenta um determinado nível de maturidade. A sociogênese estuda as interações sociais como sendo as raízes das funções mentais superiores, que só passam a existir no indivíduo na relação mediada com o mundo externo. A microgênese é caracterizada pela emergência do psiquismo individual no cruzamento dos fatores biológico, histórico e cultural, sendo crucial na questão da afetividade e no conceito de personalidade. Portanto, é de suma importância adensar estudos acerca de conhecimentos sobre esta perspectiva do desenvolvimento, os planos genéticos, que, uma vez juntos, vão caracterizar a gênese dos processos psicológicos no ser humano.

Vídeo Explicativo por Marta Kohl

Material de Estudo

Aula Psicologia Comportamental 26/09/2019

COMPORTAMENTO VERBAL E LINGUAGEM

Nesta aula foi aprendido o episódio verbal buscando identificar as variáveis controladoras da relação falante/ouvinte e expandir a análise para incluir a possibilidade desse processo comportamental. Os conceitos de comportamento pre corrente e encadeamento são utilizados para mostrar o estabelecimento do controle de estímulos, onde certa classe de ação produz estímulos que alteram a probabilidade de ações subsequentes.



segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Tema da Prova Np1 - Técnica de Avaliação de Inteligência

A fim de contextualizar os testes de inteligência, o Módulo (1) refere-se aos Fundamentos do Processo Psicodiagnóstico. Neste, como o próprio nome diz, você encontrará os fundamentos deste processo, na perspectiva clínica. A caracterização e operacionalização do processo, sua definição e objetivos serão alguns dos pontos abordados. Também será abordada a questão da responsabilidade sobre os pacientes.
No Módulo (2), serão focalizados os Passos do Processo Psicodiagnóstico, ou seja, a formulação das hipóteses, o contrato de trabalho, o estabelecimento de um plano de avaliação e a escolha da bateria de testes. Depois disto, será revisto os principais levantamentos, análise e integração de dados, diagnóstico, prognóstico e comunicação dos resultados.
Quanto ao Módulo (3), será o primeiro de três sobre as Teorias de Inteligêncianeste caso abordando algumas considerações críticas. Inicialmente, você verá uma pequena reflexão sobre as discussões a respeito do conceito de inteligência e seu uso na avaliação psicológica. Em seguida, serão abordadas algumas críticas sobre Medida da Inteligência, sua definição e a classificação dos testes de inteligência. E, finalmente, algumas alterações previstas para a avaliação de inteligência.
Em continuidade, o Módulo (4) ainda estará centrado nas Teorias de Inteligência, desta vez a respeito da Inteligência Fluida e Cristalizada. Possibilitará uma análise crítica sobre a concepção dos dois fatores gerais e sua versão como teoria das capacidades cognitivas de Cattell-Horn-Carroll. Para isto, revisará a teoria das três camadas de John Carrol (1993).  

quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Aula Relações Étnico Raciais 19/09/2019

A Forma de Como se Deu a Abolição.


A forma como se deu a Abolição levou os escravos e seus descendentes a uma cidadania incompleta. É que a Abolição não se fez acompanhar por medidas que permitissem aos negros dispor do que havia: acesso à terra e amor próprio, o que viabilizava a cidadania. A falta de condições materiais em conjunto com a baixa estima são fatores que muito dificultam a construção de uma identidade racial negra positiva. A liberdade, estritamente física, sem medidas que materializassem a cidadania, foi o que a Lei Áurea nos trouxe. O Brasil preto e pardo e miserável pode ser revertido em um Brasil de excelência, não excludente.

Aula Psicologia Comportamental 19/09/2019


Os efeitos da punição sobre o comportamento.


Dando maior ênfase aos efeitos produzidos sobre o comportamento. Para isso, foi apresentada uma breve definição sobre o que é a punição e como essa acontece em nossa sociedade. Posteriormente serão oferecidas possíveis alternativas de controle menos prejudiciais ao indivíduo, esclarecendo que a total eliminação do controle comportamental é impossível. A coerção, assim como qualquer outro tipo de controle, tem a finalidade de influenciar comportamentos. Porém, quando o controle acontece de forma coercitiva, surgem diversos subprodutos nocivos à vida social e pessoal do indivíduo que tem o seu comportamento punido. Considera-se controle coercitivo, quando o comportamento é controlado por reforçamento negativo ou punição (SIDMAN, 1995).
Segundo a visão da filosofia Behaviorista Radical, todo comportamento, seja humano, ou não, é controlado pelas consequências e pelos estímulos antecedentes. Esse controle pode acontecer de formas distintas. Uma das formas é através de um controle não-coercitivo onde os prejuízos para o sujeito são mínimos. Já a outra forma de controlar o comportamento humano é através de um controle chamado pelos analistas do comportamento de coerção, ou controle coercitivo. O controle coercitivo acontece quando o comportamento é controlado de forma aversiva para o sujeito. Sabe-se, portanto, que o controle sobre o comportamento está em toda parte do mundo e isso não há como negar, mas sabe-se também que nem todo controle é coercitivo. 
Veja Material da Aula

quarta-feira, 18 de setembro de 2019

Aula de Neuropsicologia 18/09/2019

Sistema Nervoso Somático:


Relaciona o organismo com o meio ambiente
Relacionado à musculatura estriada

Nervos Aferentes – conduz aos centros nervosos impulsos originados em receptores periféricos, informando-os sobre o que se passa no meio ambiente

Nervos Eferentes – leva aos músculos estriados esqueléticos o comando dos centros nervosos, resultando movimentos voluntários


sistema nervoso somático é um componente motor, funcionalmente, o componente motor é dividido em sistema nervoso somático e sistema nervoso autônomo. O sistema nervoso somático fornece impulso motor impulsos motores aos músculos esqueléticos. A maioria dos movimentos controlados pelos sistema nervoso somático são conscientes, enquanto o controle exercido pelo sistema nervoso automático ocorrem em nível inconsciente.
Apresenta um nervo aferente que conduz os estímulos sensitivos para o SNC e um nervo eferente que leva ao músculo estriado esquelético o comando motor originado do SNC.
Lobo frontal (localizado a partir do sulco central para a frente) - Responsável pela elaboração do pensamento, planejamento, programação de necessidades individuais e emoção. Lobo Parietal (localizado a partir do sulco central para trás ) - Responsável pela sensação de dor, tato, gustação, temperatura, pressão.


Lobo Frontal:

Sulcos:
Sulco Pré-central: mais ou menos paralelo ao sulco central.
Sulco Frontal Superior: inicia-se na porção superior do sulco pré-central e dirigi-se anteriormente no lobo frontal. É perpendicular a ele.
Sulco Frontal Inferior: partindo da porção inferior do sulco pré-central, dirige-se para frente e para baixo.
Giros:
Giro Pré-central: localiza-se entre o sulco central e o sulco pré-central. Neste giro se localiza a área motora principal do cérebro (córtex motor).
Giro Frontal Superior: localiza-se acima do sulco frontal superior.
Giro Frontal Médio: localiza-se entre o sulco frontal superior e inferior.
Giro Frontal Inferior: localiza-se abaixo do sulco frontal inferior. O giro frontal inferior do hemisfério esquerdo é o centro cortical da palavra falada

Lobo Temporal:

Sulcos: 

Sulco Temporal Superior: inicia-se próximo ao pólo temporal e dirige-se para trás paralelamente ao ramo posterior do sulco lateral, terminando no lobo parietal.

Sulco Temporal Inferior: paralelo ao sulco temporal superior é geralmente formado por duas ou mais partes descontinuas.

Giros:   

                                                                                                                                                                  Giro Temporal Superior: localiza-se entre o sulco lateral e o sulco temporal superior.

Giro Temporal Médio: localiza-se entre os sulcos temporal superior e o temporal inferior.

Giro Temporal Inferior: localiza-se abaixo do sulco temporal inferior e se limita com o sulco occípito-temporal.

Afastando-se os lábios do sulco lateral, aparece o seu assoalho, que é parte do giro temporal superior. A porção superior deste assoalho é atravessada por pequenos giros transversais, os giros temporais transversos, dos quais o mais evidente é o giro temporal transverso anterior. Esse é importante pois se localiza o centro cortical da audição.

Lobo Parietal:

Sulcos:
Sulco Pós-central: localiza-se posteriormente ao giro pós-central. É paralelo ao sulco central.
Sulco Intraparietal: geralmente localiza-se perpendicular ao sulco pós-central (com o qual pode estar unido) e estende-se para trás para terminar no lobo occipital.
Diferentemente dos outros lobos, o lobo parietal apresenta um giro e dois lóbulos:
Giro Pós-central: localiza-se entre o sulco central e o sulco pós-central. É no giro pós-central que se localiza uma das mais importantes áreas sensitivas do córtex, a área somestésica.
Lóbulo Parietal Superior: localiza-se superiormente ao sulco intra-parietal.
Lóbulo Parietal Inferior: localiza-se inferiormente ao sulco intraparietal. Neste, descrevem-se dois giros: o giro supramarginal, curvando em torno da extremidade do ramo posterior do sulco lateral, e o giro angular, curvando em torno da porção terminal e ascendente do sulco temporal superior.

Lobo Occipital:

O lobo occipital ocupa uma porção relativamente pequena da face súpero-lateral do cérebro, onde apresenta pequenos sulcos e giros irregulares e inconstantes. Os principais sulcos e giros desse lobo são visualizados na face medial do cérebro.

Durante o desenvolvimento embrionário, quando o tamanho do encéfalo aumenta rapidamente, a substância cinzenta do córtex aumenta com maior rapidez que a substância branca subjacente. Como resultado, a região cortical se enrola e se dobra sobre si mesma. Portanto, a superfície do cérebro do homem e de vários animais apresenta depressões denominadas sulcos, que delimitam os giros ou circunvoluções cerebrais. A existência dos sulcos permite considerável aumento do volume cerebral e sabe-se que cerca de dois terços da área ocupada pelo córtex cerebral estão “escondidos” nos sulcos.
Sulco Central: separa o lobo parietal do frontal. O sulco central é ladeado por dois giros paralelos, um anterior, giro pré-central, e outro posterior, giro pós-central. As áreas situadas adiante do sulco central relacionam-se com a MOTRICIDADE, enquanto as situadas atrás deste sulco relacionam-se com a SENSIBILIDADE.
Sulco Lateral: é o sulco que separa o lobo frontal do lobo temporal. Ele é subdividido em ascendente, anterior e posterior.

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