Psicologia do Camaleão

“ Devido ao transtorno da pandemia do covid-19, este blog está temporariamente sem atualização. Mas com certeza em breve retomarei. Obrigado a todos.

sábado, 24 de outubro de 2020

PSICOLOGIA DO COTIDIANO - 2º Registro de Observação no terminal de ônibus Grajaú

 

Data: 13/02/2020. 

Horário de Início: 07h00. Horário de Término: 07h15.

Duração: 15 Minutos.

Total de Horas nesta data: 15 Minutos.

Local: Terminal de Ônibus Grajaú/ Zona Sul de São Paulo


2º dia de observação no terminal de ônibus Grajaú. Não consegui sentar no mesmo acento que no primeiro dia, mas sentei próximo a banca de salgados e lanches tinhas algumas pessoas lanchando, outras comprando e levando para viagem. Pelo horário as pessoas estavam indo ao trabalho ou escola, faculdade como eu. Pessoas apressada, por estar andando com passos largos, mais que na primeira observação, descendo do ônibus com a cabeça baixa focando no celular (ato de prestar a atenção em uma coisa só), subiam a escada rolante como se ela estivesse parada, a velocidade da escada rolante é lenta comparando com a pressa da pessoa. Ao lado da escada rolante há outra escada fixa por onde quase ninguém subia ou descia, todos preferiam a rolante para o mínimo esforço. Próximo de mim estava duas senhoras de meia idade, a baixinha de pele branca e cabelos presos falava e gesticulava o tempo todo e a outra de pele morena e cabelos soltos, somente ouvia acenava com a cabeça para cima e para baixo, passando a entender para a outra que estava ouvindo e compreendendo o que ela dizia. Pelo diálogo a senhora baixinha de pele branca estava descontente com o trabalho, que a outra colega de trabalho estava faltando e sobrando para ela as atividades.

(Vale lembrar que está observação já foi entregue e corrigida - UNIP - 

Contato e-mail - seg.robertomenezes@gmail.com)

1º dia de observação no terminal de ônibus Grajaú.

2º dia de observação no terminal de ônibus Grajaú.

3º dia de observação no terminal de ônibus Grajaú.

4º dia de observação no terminal de ônibus Grajaú.

5º dia de observação no terminal de ônibus Grajaú.

6º dia de observação no terminal de ônibus Grajaú.

7º dia de observação no terminal de ônibus Grajaú.

8º dia de observação no terminal de ônibus Grajaú.

9º dia de observação no terminal de ônibus Grajaú.

10º dia de observação no terminal de ônibus Grajaú.

11º dia de observação no terminal de ônibus Grajaú.

12º dia de observação no terminal de ônibus Grajaú.

13º dia de observação no terminal de ônibus Grajaú.

14º dia de observação no terminal de ônibus Grajaú.

15º dia de observação no terminal de ônibus Grajaú.

16º dia de observação no terminal de ônibus Grajaú. (Obervação Final)

PSICOLOGIA DO COTIDIANO - 1º Registro de Observação no terminal de ônibus Grajaú

Psicologia do Cotidiano – 2020 

Registro de Observação - 16 observações, totalizando 6 horas.


Regras: 

1- Somente o máximo de observação de 1 Hora por dia;

2 - Podendo ser de lugares diferentes;

3 - Durante a observação não anotar em caderneta ou qualquer tipo de registro;

4 - Transcrever toda a observação depois;

5 - Proibido interferir na observação; 

6 - Total de 6 Horas de Observação ao todo.


Inicio da Observação

Data: 12/02/2020. 

Horário de Início: 13h00. Horário de Término: 13h30.

Duração: 30 Minutos.

Local: Terminal de Ônibus Grajaú/ Zona Sul de São Paulo

1º dia de observação no terminal de ônibus Grajaú. O dia estava parcialmente nublado, sentei em um acento de cimento para a observação, aproximadamente uns 10 metros havia uma banca de salgados e lanches, em meu lado esquerdo continham telefones públicos (Orelhões), estes aparelhos que no passado eram importantes, na tecnologia que vivemos com todo mundo usando Smartphone os orelhões ficarão obsoletos. Este terminal de ônibus emprega diversas linhas e junto a este terminal propriamente dito encontra-se a estação de trem metropolitano Grajaú. Notei também que os vendedores ambulantes se concentram em pontos de ônibus que demandam mais passageiros, onde ficam concentrados mais pessoas. Observei que as pessoas passam umas pelas outras entretidas em seus celulares com fone de ouvido. Avistei também que são quase sempre individuais, expressões faciais fechadas (é quando a pessoa não está para muita conversa), cuja linguagem do rosto é provavelmente a forma mais comum de comunicação entre as pessoas. Onde eu estava sentado, as pessoas passavam e não olhavam para mim, não percebiam a minha presença. Percebi um senhor com deficiência visual descendo do ônibus, sendo ajudado por um jovem, que logo o abandonou e foi embora apressado. O senhor deficiente visual, estava com sua vareta guia, se debatendo, tentando encontrar o elevador especial, as pessoas passavam por ele e não ajudavam, outra nem percebiam ele ali, outras olhavam e nada faziam, até que ele achou o elevador especial e foi embora, saindo do meu campo de visão. Na chegada dos trens os passageiros da estação desciam correndo pelas catracas e escadas para chegarem nos pontos de ônibus no terminal com o propósito de ir sentado. Sujeitos com pastas com documentos, mochilas, bolsas, guarda chuvas e outros que nada levavam, transitavam.

(Vale lembrar que está observação já foi entregue e corrigida - UNIP - 

Contato e-mail - seg.robertomenezes@gmail.com)

1º dia de observação no terminal de ônibus Grajaú.

2º dia de observação no terminal de ônibus Grajaú.

3º dia de observação no terminal de ônibus Grajaú.

4º dia de observação no terminal de ônibus Grajaú.

5º dia de observação no terminal de ônibus Grajaú.

6º dia de observação no terminal de ônibus Grajaú.

7º dia de observação no terminal de ônibus Grajaú.

8º dia de observação no terminal de ônibus Grajaú.

9º dia de observação no terminal de ônibus Grajaú.

10º dia de observação no terminal de ônibus Grajaú.

11º dia de observação no terminal de ônibus Grajaú.

12º dia de observação no terminal de ônibus Grajaú.

13º dia de observação no terminal de ônibus Grajaú.

14º dia de observação no terminal de ônibus Grajaú.

15º dia de observação no terminal de ônibus Grajaú.

16º dia de observação no terminal de ônibus Grajaú. (Obervação Final)

quarta-feira, 22 de julho de 2020

Testes Comportamentais - 100 Humanos

100 Humanos: Uma Série Netflix


 Cem pessoas têm diante de si um grande desafio: testar seus limites. Respostas para as questões vitais, de convivência em grupo. 100 Humans (título em inglês) mostra um experimento científico social, onde cem participantes têm de lhe dar com todo o tipo de testes que mostrarão seus limites em relação à convivência social. Será que somos tão livres de preconceitos como pensamos ser? Julgamos as pessoas conforme nosso estilo de vida? Temos ou não tendência de pré-julgar outro humano em determinadas as situações diante de estereótipos? Essa série da Netflix mostra que as coisas são bem diferentes. Consciente ou inconsciente somos bem mais preconceituosos ou prejulgamos bem mais do que imaginamos. Muitas vezes somos bem mais tendenciosos do que sequer imaginamos. Sem percebermos acabamos nos comportamos conforme os estereótipos aprendidos no meio social no qual convivemos.

E isso acontece com qualquer um. Tais experiências divertidas onde histórias sociais são mostradas e testadas com 100 Humanos mostram uma variedade mais do que centenária sobre idade, sexo, felicidade dentre outros aspectos humanos tão comuns, que mostram o quanto tal diversidade é importante para o equilíbrio da natureza. A diversidade faz parte da vida, e cada ser humano tem sua distinção uns mais outros menos, o que é bastante normal. Cabe a cada um de nós aprender a conviver com a diferença tanto nossa, quanto a do outro, ao invés de julgar ser melhor ou pior, ou julgar o outro, devido às suas características, sejam elas físicas, regionais, sexuais, religiosas, dentre outras.




Temporada 1 

Testes:
Episódio 1: O que nos torna atraente? 
Episódio 2: Qual a melhor idade?
Episódio 3: Guerra dos sexos.
Episódio 4: Você é preconceituoso?
Episódio 5: Dor x prazer.
Episódio 6: Como ser Feliz?
Episódio 7: Como confiar nos seus sentidos?
Episódio 8: Pergunte a uma pessoa.

sábado, 4 de abril de 2020

Resenha critica Panorama da violência contra as mulheres no Brasil Indicadores nacionais e estaduais



A Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher, mais conhecida como Convenção de Belém do Pará, define a violência contra mulheres como “qualquer ato ou conduta baseada no gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto na esfera pública como na esfera privada”. A Lei Maria da Penha, além de instituir mecanismos para assegurar a imputação de penalização ao agressor, buscou tratar de forma integral o fenômeno da violência doméstica. Para tanto, traz diretrizes gerais para a instituição de políticas públicas abrangentes e transversais destinadas ao seu enfrentamento. Exemplo disso é a previsão de um conjunto de instrumentos para a assistência social à vítima da agressão, bem como a previsão de pro­teção e acolhimento emergencial à vítima.
Diante de tais considerações, o Panorama, em sua segunda edição, busca, a partir da compilação e análise de distintos indicadores, oferecer uma atualização do cenário da violência contra as mulheres, bem como das ações governamentais que têm por objeto seu enfrentamento, no Brasil e em suas unidades federativas. Dessa forma, de modo a fornecer subsídios para incrementar a proba­bilidade de sucesso de intervenções, governamentais ou não, voltadas a inter­romper tal violência, este Panorama busca analisar conjuntamente uma série de indicadores, tanto nacionais quanto estaduais, que, em alguma medida, relacionam-se com a violência doméstica e familiar contra as mulheres. Como resultado dessa análise, verificou-se, em primeiro lugar, um cenário de aparente subnotificação no âmbito do registro dos principais indi­cadores relativos à violência contra mulheres. Subnotificação que se apresen­tou mais ou menos intensa a depender do estado e do indicador considerado.  Em segundo lugar, a análise permitiu identificar um quadro de grande disparidade, entre os sistemas judiciários estaduais, na aplicação dos dispo­sitivos da Lei Maria da Penha. Disparidade que parece indicar que, a des­peito das leis que regem os processos relativos à violência doméstica serem nacionais, cada estado as executa de forma diversa, alcançando diferentes resultados. As mulheres em situação de violência doméstica não sofrem agressões de forma constante, e nem infligidas ao acaso. A psicóloga americana Lenore Walker1 , a partir de um estudo em que ouviu 1500 mulheres em situa­ção de violência doméstica, percebeu que tal tipo de violência apresentava um padrão, que denominou "Ciclo de Violência". De acordo com tal modelo, amplamente difundido e aceito por pesquisadores envolvidos com o tema, a violência entre homens e mulheres em suas relações afetivas e íntimas apresenta três fases: a) acumulação da tensão; b) explosão; e c) lua-de-mel.
Durante a fase de acumulação da tensão, dá-se uma escalada gradual da violência, que vai desde agressões verbais, provocações e discussões até incidentes de agressões físicas leves. A tensão vai aumentando até fugir ao controle e dar ensejo a uma agressão física grave, em um ataque de fúria, já caracterizando a fase de explosão.
Após o incidente agudo de violência, inicia-se a fase de lua-de-mel, em que o agressor, arrependido, passa a ter um comportamento extremamente amoroso e gentil, tentando compensar a vítima pela agressão por ele perpe­trada. O comportamento calmo e amoroso, contudo, depois de um tempo, dá lugar a novos pequenos incidentes de agressão, reiniciando-se a fase de acumulação de tensão e, consequentemente, um novo ciclo de violência.

Bibliografia:

Panorama da violência contra as mulheres no Brasil [recurso eletrônico]: indicadores nacionais e estaduais. – N. 1 (2016) -. -- Brasília: Senado Federal, Observatório da Mulher Contra a Violência, 2016-.
Anual.
Violência contra a mulher, Brasil, periódico. 2. Violência contra a mulher, estatística, Brasil. I. Brasil. Congresso Nacional. Senado Federal. Observatório da Mulher Contra a Violência. II. Título.

quinta-feira, 2 de abril de 2020

MÓDULO -2. DEFICIÊNCIA VISUAL: ASPECTOS EVOLUTIVOS E EDUCACIONAIS

Psicologia - Educação Inclusiva

Deficiência Visual: aspectos evolutivos e educacionais
GONZÁLEZ, Eugenio e cols. Necessidades educacionais específicas. Intervenção Psicoeducacional. Porto Alegre: Artmed, 2007. (Capítulo 5 - Pág. 100 a 118).
Sugestão: filme “Perfume de Mulher”.

O ALUNO COM DEFICIÊNCIA VISUAL


2.1. Os olhos[1]


Os olhos, órgãos da visão, estão alojados nas cavidades orbitárias, que lhes dão proteção e os mantêm próximos ao sistema nervoso central, de que são verdadeiros prolongamentos exteriorizados. Possuem forma esférica, o que lhes garante maior mobilidade.


O globo ocular é formado por três envoltórios:

Esclera ou esclerótica: membrana mais externa e mais resistente do globo ocular. É o chamado “branco do olho”; sua parte anterior se torna fina, transparente e delicada, formando uma saliência que constitui a córnea – que permite a entrada de luz no olho.

Coroide: é uma membrana intermediária, rica em vasos sanguíneos e pigmentos. Em sua parte anterior, torna-se visível pela transparência da córnea. Tal área recebe o nome de íris – responsável pela cor dos olhos.

No centro da íris há um orifício chamado pupila, conhecido como “menina do olho”, que tem como função controlar a quantidade de luz no globo ocular.

A luz que chega aos olhos sofre refração ao passar pela córnea, pelo humor aquoso, um líquido claro por uma lente gelatinosa (cristalino) e por um líquido bastante viscoso (humor vítreo). Esse conjunto funciona como um sistema de lentes convergentes que formam uma imagem na parte sensível do olho: a retina.

Retina: membrana interna do globo ocular. Ela é composta por neurônios especializados; na parte posterior, apresenta uma pequena depressão, próxima ao nervo ótico, denominada mácula, região mais sensível à luz e por onde as imagens são vistas com maior nitidez. As células fotossensíveis são de dois tipos: cones e bastonetes.

Os cones percebem as radiações luminosas, diferenciando as cores; os bastonetes também percebem as radiações, mas não distinguem as cores – captam imagens mesmo com pouca luz, sendo importantes para a visão na obscuridade.

Estruturas auxiliares do olho:

Pálpebras: são duas pregas móveis, uma superior e outra inferior, que protegem o globo ocular contra impurezas, traumas etc.; ao se fecharem, possibilitam ao globo ocular o descanso, impedindo a entrada de luz; espalham as lágrimas na frente do olho, lubrificando-o. As pálpebras e a esclera são revestidas por uma membrana fina e transparente chamada conjuntiva.

Cílios: são pelos distribuídos nas margens das pálpebras, que protegem o globo ocular de agentes agressores.

Glândulas lacrimais: órgãos responsáveis pela produção de lágrimas. A lágrima facilita o deslizamento das pálpebras, promove a remoção de impurezas e germes, participa da nutrição e oxigenação da córnea.

Sobrancelhas: pêlos dispostos na margem superior de cada órbita, protegendo o globo ocular do suor.

Músculos motores: são os músculos reto superior, reto inferior, reto lateral, reto medial, oblíquo superior e oblíquo inferior que permitem ao globo ocular movimentos em várias direções.



2.2. Mecanismo da visão

Raios de luz refletidos de um objeto entram nos nossos olhos, atravessam as estruturas oculares – a córnea, a pupila, os humores, o cristalino – e chegam ao fundo do olho, até a retina, onde existem células sensíveis à luz.

A imagem transformada em impulsos nervosos é enviada através do nervo ótico ao cérebro. No cérebro, as informações (cor, forma, tamanho e posição) são “interpretadas”, fazendo com que a imagem do objeto em foco seja vista na posição correta.

2.3. Saúde visual

Todo mundo tem alguém na família ou pelo menos conhece alguém que usa óculos. Geralmente, pensa-se logo nos nossos avôs, pois a maioria dos idosos tem dificuldade para enxergar. Entretanto, ao contrário do que se pensa, os problemas de visão ocorrem na infância e na adolescência.

Pesquisas revelam que uma em cada cinco crianças em idade escolar sofre de problemas de visão. Uma criança não tem como comparar se está enxergando bem ou não e dificilmente vai se queixar, o que pode trazer sérios problemas para o aprendizado e a saúde.

Os sintomas podem ser:

· dificuldade de leitura: quando você lê um livro, preste atenção se precisa aproximá-lo dos olhos ou se é necessário afastá-lo. Observe se as letras ficam meio embaçadas, como se tivesse uma nuvem de fumaça sobre seus olhos;

· piscamento: observe se você pisca muitas vezes ao focalizar algum objeto ou durante a leitura;

· sensibilidade exagerada à luz: em ambientes claros, não se consegue abrir os olhos totalmente, os quais, em seguida, começam a lacrimejar;

· terçol frequente: é uma inflamação geralmente localizada nas pálpebras, como se fosse uma espinha grande, deixando a região avermelhada e inchada;

· dores de cabeça: geralmente durante ou após a leitura ou ao assistir à televisão;

· tonteiras: também são frequentes durante a leitura.

2.4. Definição de deficiência visual

A deficiência visual é uma perda na área da visão que pode ser do tipo cegueira – total incapacidade para enxergar – ou do tipo deficiência visual – alterações no sistema visual – e, nesse sentido, o sujeito perde a acuidade visual, a capacidade de distinguir imagens, requerendo a utilização de prótese. Quando um sujeito não tem associado outro tipo de incapacidade, além da falta de visão, irá compensar com outros sentidos, como tato, audição e olfato.

2.5. Classificação

A literatura apresenta duas categorias de problemas visuais: deficiências totais e deficiências parciais.

        Deficiências totais
Cegueira ou perda da visão: caracteriza-se pela incapacidade de enxergar. Existem dois tipos de cegueira:

· absoluta: quando o sujeito cego é incapaz de distinguir alguma coisa; em alguns casos, pode reconhecer um pouco de luz, mas é impossível adquirir conhecimentos por meio da vista;

· parcial: quando o sujeito cego pode distinguir luz, sombras e contornos.

        Deficiências parciais
Deficiência visual: caracteriza-se por defeitos óticos e ambliopia, problemas de refração no olho, manifestado por visão nebulosa. Entre esses, pode-se citar: miopia, astigmatismo e hipermetropia, que podem ser corrigidos sem dificuldade com pequenas intervenções cirúrgicas ou pelo uso de lentes.

Na ambliopia, existe uma sensibilidade imperfeita na retina, sem lesão orgânica do olho, levando a uma diminuição da visão de dois tipos:

· sujeitos com baixa visão, que, com auxílio de material adequado e especialistas, podem desenvolver uma aprendizagem normal;

· sujeitos limitados visuais, que, com lentes ou aparelhos especiais, podem realizar sua aprendizagem normal.





Deficiências totais
Deficiências parciais
Cegueira ou perda da visão

       · Absoluta e parcial
Deficiência visual

      ·  Sujeitos com baixa visão
      ·  Sujeitos limitados visuais


Distúrbios e anomalias visuais mais comuns

Hipermetropia
Miopia
Astigmatismo
Estrabismo
Heterotropia
Nistagmo
Albinismo
Catarata


2.6. Causas da deficiência visual

Os problemas visuais podem surgir por interferências na formação de imagens na retina ou na transmissão destas ao cérebro: erros óticos, defeito nos olhos, doenças, síndromes e condições que afetam a visão em maior ou menor extensão.

Sugestão de filmografia:

Perfume de mulher
O milagre de Anne Sullivan
À primeira vista
Dançando no escuro
Ray Charles
O sino de Anya
Janela da alma

No passado, as maiores causas da deficiência visual eram a sífilis, a meningite ou a escarlatina, e medidas como lavar os olhos do recém-nascido e o uso de vacinas conseguiram eliminar a maioria dessas causas. Hoje as infecções intrauterinas, como rubéola e toxoplasmose, junto com malformação no desenvolvimento do aparelho visual do feto são as causas mais comuns de deficiência congênita.

De acordo com González (2007), existem oito grupos diferentes de causas pelas quais um sujeito é cego:

1º grupo: sujeitos cegos que sofreram anomalias congênitas porque a mãe teve alguma doença durante os primeiros meses de gravidez, como rubéola ou toxoplasmose, e sujeitos que apresentam cegueira devido à herança genética.

2º grupo: sujeitos cegos por problemas de refração, como a miopia.

3º grupo:sujeitos cegos que sofreram traumatismo nos olhos durante a prática de esportes, casos de queimadura ou, ainda, acidentes domésticos.

4º grupo: sujeitos cegos por lesões no globo ocular.

5º grupo: sujeitos cegos por lesões no nervo ótico, no quiasma e nos centros corticais.

6º grupo: sujeitos cegos por alterações próximas aos olhos, como pálpebras ou canais lacrimais.

Na metade do século XX, a administração excessiva de oxigênio nas incubadeiras de bebês prematuros levou metade das crianças da época à deficiência visual – essa condição foi chamada de fibroplasia retrolental.

7º grupo: sujeitos cegos por doenças gerais, que podem ser infecciosas, intoxicações ou, ainda, transtornos do tipo endócrino (diabetes, sífilis, glaucoma, ceratite, rubéola).

8º grupo: sujeitos cegos cuja causa é determinada por parasitas.

Os dois principais profissionais mais indicados no diagnóstico dos problemas visuais são o médico oftalmologista, especializado na avaliação e tratamento dos defeitos e doenças dos olhos, e o optometrista, que examina, mede e trata certos defeitos funcionais de visão por meio de métodos que não exigem formação em medicina.

Além disso, os pais e o professor, por meio da observação, podem detectar as deficiências visuais apresentadas pelas crianças, por meio dos seguintes indicadores:

· ter dificuldade para ler o quadro-negro;

· ter dores de cabeça;

· esfregar os olhos;

· apresentar olhos avermelhados e com lágrimas;

· confundir e inverter letras e palavras;

· trocar de linha ao escrever;

· piscar e fazer esforços para ler;

· apresentar incômodos excessivos causados pela luz.

Pesquisadores têm estudado de que maneira as outras funções sensoriais podem ser afetadas pela deficiência visual.

Há um grupo de teóricos que acredita na teoria da compensação sensorial: se uma avenida sensorial, como a visão, é deficiente, os outros sentidos automaticamente são reforçados; por exemplo, parte-se da hipótese de que o deficiente visual tem a capacidade de ouvir melhor e tem mais memória que indivíduos com visão.

No entanto, outros pesquisadores apresentam um ponto de vista alternativo, de que a deficiência numa área de desenvolvimento pode ter um efeito negativo em outras áreas. Isso significa que um defeito funcional em uma área retarda ou perturba o desenvolvimento de outras áreas intactas.

Qual é a sua opinião sobre isso?

[1] Disponível em www.portalms.com.br/campogrande.

Veja se o que você está procurando tem aqui. Pesquise.

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