Esta ideia de identidade, que provém do senso comum, contém o princípio da permanência, da essência, de algo que pretendemos cultivar como próprio de quem somos: sempre os mesmos. Neste caso, a identidade é um objeto, que podemos “ter”, que pode ser “nosso”. Ora, sob o entendimento proposto por uma Psicologia Social crítica, esta concepção de permanência associada à existência de um sujeito será duramente desafiada. Numa perspectiva histórico-social, como vimos antes, os sujeitos não só são resultado daquilo que os antecedeu, das condições concretas, simbólico-imaginárias, que vieram se constituindo socialmente, mas é também, ele próprio, sujeito às mudanças e transformações que se realizam a cada momento. Desta forma, embora pareça assustador, pode-se dizer que ao invés de você e eu sermos ‘alguém’, de fato, nós estamos sendo, isto é, estamos em constante transformação, numa contínua metamorfose.
Psicologia do Camaleão
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