Psicologia do Camaleão
domingo, 19 de agosto de 2018
Resumo - A Escola Com Que Sempre Sonhei Sem Imaginar Que Pudesse Existir
Resumo - A Escola Com Que Sempre Sonhei Sem Imaginar Que Pudesse Existir
Um sonho impossível?
No livro “A Escola com que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir”, lançado pela Editora Papirus no ano de 2012, o psicanalista, educador, teólogo e escritor brasileiro Rubem Alves, nos apresenta através de seis crônicas a Escola da Ponte, situada em Portugal. Publicados entre os meses de maio e junho de 2000 no jornal Correio Popular de Campinas, os textos narram a experiência do escritor que na Escola da Ponte encontrou a resposta para seus anseios educacionais. Possuidora de uma prática pedagógica totalmente inovadora que tem como foco principal os seus alunos e suas necessidades, a Ponte realiza novas experiências e aprendizados de maneira que a relação entre docentes e discentes seja reavaliada e trabalhada considerando ambas as partes como fundamentais. Ou seja, não há a figura do professor enquanto detentor do saber, estereótipo da prática tradicional, mas, os saberes são compartilhados através de experiências reais, visto que, para a escola da Ponte, mais que aprender saberes, as crianças estão aprendendo valores, os mestres estão a serviço dos aprendizes e não os aprendizes a serviço dos mestres. Tal posicionamento faz com que os alunos sintam-se motivados a aprender, participando efetivamente desse processo e realizando novas descobertas. Rubem Alves compara o modo de produção em massa das linhas de montagem com o ensino nas nossas escolas, e chama esses modelos escolares de fábricas, organizados para a produção de unidades biopsicológicas. Após tecer essa crítica ao sistema escolar, Alves argumenta que o ideal seria que o ensino fosse visto como os modelos de arte medieval, em que cada artista, artesão, aprendiz, desempenhava uma função única, que nunca mais se repetiria, isto é, cada objeto contendo sua particularidade de acordo com o trabalho do artista.
Além do olhar primoroso de Rubem Alves, o livro também conta com crônicas de Fernando Alves, um texto elaborado coletivamente pelos profissionais de educação da Ponte em que eles evocam e comentam a visita e as crônicas do escritor brasileiro. Há também um testemunho confessional, em forma de diário, do consultor do Centro de Formação (Pedro Barbas Albuquerque), e ainda uma transcrição de uma entrevista sobre a Escola da Ponte concedida por José Pacheco ao portal brasileiro Educacional.
Em “A Escola com que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir”, o leitor mergulha em uma realidade transformada pelo simples prazer de aprender e não se prender à memória, levando-nos a despertar o senso reflexivo conduzindo-nos a buscar inovar o ensino, considerando a importância do indivíduo sem perder de foco a coletividade.
De acordo com Rubem Alves, a memória nos torna prisioneiros do passado e não nos deixa perceber essa “eterna novidade do Mundo”, esse livro, por sua vez, apresenta-nos uma maravilhosa proposta de desprendimento dos paradigmas tradicionais e permite ao leitor vislumbrar um modelo inovador visando um resultado mais eficaz no que concerne ao ensino. O livro é recomendado para estudantes, professores e para todos aqueles que não se reveem no modelo totalitário de sociedade que nos rege e que ainda não desistiram de sonhar com um mundo melhor, por uma sociedade mais igualitária, em que as diferenças sejam vistas como qualidades e não como fatores primordiais nos julgamentos que o homem tende a realizar sobre caráter, ou seja, para todos aqueles que não acreditam que uma história como a da Ponte é apenas um sonho impossível, e sim, uma realidade que cabe a todos nós construir.
https://www.skoob.com.br/livro/resenhas/11048/edicao:12346
Alan Ventura11/09/2016
sexta-feira, 17 de agosto de 2018
Resumo - O Homem que Confundiu Sua Mulher com um Chapéu
Sacks, Oliver W., 1933. O homem que confundiu sua mulher com um chapéu e outras histórias clínicas. Tradução: Laura Teixeira Motta. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.
Em “O homem que confundiu sua mulher com um chapéu”, Sacks relata sobre diversos casos clínicos de seus pacientes que tiveram lesões ou um mau funcionamento do cérebro, em especial do hemisfério direito, isso porque ele fala que as síndromes desse lado do cérebro são menos distintas e perceptíveis do que os danos ocorridos no hemisfério esquerdo, já que as síndromes do hemisfério direito estão mais relacionadas com os distúrbios neurológicos que afetam a essência do indivíduo e sua sensibilidade emocional e psicológica. E é dessa relação que ele destaca no livro, síndromes que poderiam ser consideradas como uma patologia fisiológica no cérebro e, como tal, ser diagnosticada e tratada, quando possível, pela medicina como uma deficiência cerebral do sujeito, porém para Sacks, esses distúrbios são mais que isso, não são apenas patologias de um sujeito sem nome, mas sim histórias de pessoas que tiveram suas vidas totalmente modificadas por um distúrbio no cérebro. Para ele, não basta somente diagnosticar o caso, o importante entre a relação médico-paciente é “entender” como se processa esse distúrbio, e isso só é possível quando o médico acompanha de forma mais expressiva o cotidiano do paciente, investigando as causas aparentes e evolução desse distúrbio no mesmo. Conforme Sacks, infelizmente na atualidade vivemos um paradoxo, tendo uma medicina avançada tecnologicamente podendo mapear cada centímetro do nosso corpo, até mesmo do cérebro, reconhecendo onde está alojado cada enfermidade ou distúrbio na fisiologia do indivíduo, mas essa mesma medicina não o integra como pessoa, não consegue interagir com esse indivíduo como uma pessoa única que tem um nome, uma vida que está relacionada a essa patologia, e não somente um corpo dissecado pela ciência para analisar suas partes. Assim, temos na primeira parte “Perdas”, que são as histórias de pacientes com lesão ou mau funcionamento das áreas gnósicas(interpretação dos impulsos sensitivos) do cérebro que refletem em perdas das funções de interpretação do indivíduo, como no capítulo do Homem que Confundiu sua Mulher com o Chapéu que deu origem ao nome do livro, que lesou as áreas de memória visual e partes da área visual e não reconhece mais pessoas, lugares ou objetos, somente entende as formas abstratas e geométricas sem conseguir relaciona-las com suas memórias, o que nos permite dar sentido e emoção as coisas. Ou ainda, como no capítulo da Mulher Desencarnada que perdeu a capacidade de sentir todo o seu esquema corporal e se sente sem corpo, sem conseguir se relacionar com ele. Na segunda parte, “Excessos”, são relatados os casos de pessoas que por um desequilíbrio ou lesão do cérebro passaram a exercer com exagero algumas funções, como no caso do paciente com Síndrome de Tourette com distúrbios que o levam a excitação das emoções e paixões em demasia, fazendo com que sinta raiva demais, alegria demais, exaltações que não consegue controlar normalmente, vivendo sempre no excesso de suas emoções. Já terceira parte, “Transportes”, vamos conhecer casos de pessoas com anormalidades nos lobos temporais e sistema límbico do cérebro que os transportam através de suas memórias e imagens mentais para infância ou no mundo dos sonhos, como uma senhora um pouco surda e que passou a ouvir uma sinfonia particular constante no seu íntimo, do seu idioma natal, reminiscências de uma infância perdida e que não tinha acesso por bloqueios psíquicos, o que possibilitou á ela um resgate inestimável de um período de sua vida que achava não possuir. E, na última e quarta parte, Sacks relata casos de pacientes com deficiência mental, a qual chama “O Mundo dos Simples”, e nos traz um universo maravilhoso de possibilidades, de pessoas consideradas incapacitadas socialmente e, no entanto, apresentam habilidades extraordinárias em outras áreas que não intelectual como, na música, pintura e no teatro. A cada caso, ele apresenta um paciente com uma habilidade específica e que nos deslumbra e emociona ao mesmo tempo, pois constatamos como o ser humano é único, maravilhoso e complexo. O livro foi distribuído didaticamente por quatro partes, tendo cada uma os relatos de histórias de pacientes com distúrbios em comum, deixando o leitor a cada parte lida, estimulado e curioso para saber o que virá á seguir. Dessa forma também, fica mais claro o entendimento sobre as consequências desses distúrbios para os leigos por estarem agrupados dentro de uma mesma linha de raciocínio, o que nos permite uma análise e reflexão maior dos casos e como ainda se tem muito a aprender dessa máquina maravilhosa chamada cérebro, mas o que Sacks deixa claro nesse livro é a ligação desse fascinante órgão não só com o seu corpo e suas funções, como também, ou muito mais, com todo o seu campo emotivo e subjetivo que envolve esse ser humano.
Luzinete 24/05/2012
www, skoob.com.br
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O cientista e neurologista Oliver Sacks é também um excelente narrador, dono do raro poder de compartilhar com o leitor leigo certos mundos que de outro modo permaneceriam desconhecidos ou restritos aos especialistas. Em “O homem que confundiu sua mulher com um chapéu” estamos diante de pacientes que, imersos num mundo de sonhos e deficiências cerebrais, preservam sua imaginação e constroem uma identidade moral própria. Aqui, relatos clínicos são intencionalmente transformados em artefatos literários, mostrando que somente a forma narrativa restitui à abstração da doença uma feição humana, desvelando novas realidades para a investigação científica e problematizando os limites entre o físico e o psíquico. O que sabemos é que ao se fecharem as janelas químicas, outro despertar aconteceu. O espírito humano é mais forte que qualquer remédio. E é isso que precisa ser alimentado por meio do trabalho, lazer, da amizade e da família. Isso é o que importa. Foi disso que nos esquecemos. Das coisas mais simples. – Oliver Sacks. Se você me perguntar qual foi o melhor livro que li nesse ano até o momento, eu vou pensar muito! Motivo: Eu vou querer muito citar O Homem que Confundiu Sua Mulher com um Chapéu de Oliver Sacks como meu preferido. Pois esse livro mudou muito a forma com que eu pensava sobre algumas coisas e principalmente, me lembrou algo que eu teimo em tentar esconder: Eu amo a ciência. Eu sou de exatas e não sei qual é o motivo pelo qual as humanas tentam me trazer pro clubinho. Só sei que o que habita o meu coração são as exatas. ? (disse a menina que passou em física, tentou engenharia de bioprocessos e biotecnologia e ficou orgulhosa do irmão quando ele falou que escolheu matemática industrial como curso para tentar vestibular. Fazia muito tempo que eu queria ler algum livro do Oliver Sacks. O Átila e o pessoal do Nerdcast falavam tanto sobre os livros dele nos podcasts de ciência que eu era obrigada a ler alguma coisa dele. Então, para começar, eu escolhi o clássico: “O Homem que Confundiu Sua Mulher com um Chapéu” publicado pela editora Companhia das Letras. Que na minha opinião, tem a melhor edição do livro.
Não estamos falando de um romance, mas ao mesmo tempo o livro mais conhecido de Oliver Sacks não deixa de ser um clássico. Trazendo a ciência de uma forma mais clara e simples, com uma linguagem mais fácil de ser compreendida pelo grande público ele se consagra por desmistificar uma informação que muitas vezes é prioridade de poucos. Conhecer ainda mais sobre doenças que afligem toda uma população e não apenas parte dela é algo louvável. Afinal, todo mundo corre o risco de ter uma das patologias citadas por Sacks durante o livro.
O livro é quase separado em “contos”.Ele relata vários casos clínicos de pessoas com danos no hemisfério direito do cérebro. Oliver conta as histórias de como descobriu que o paciente sofria daquele caso específico e como era a vivência do mesmo.“Na maior parte dos casos, as alucinações não são evidência de loucura. Quando emoções extremas estão envolvidas, qualquer um pode alucinar” – Oliver Sacks
Este é um livro que provavelmente você nunca vai se arrepender de ter lido. Ele consegue trazer tantos questionamentos e clarezas para a sua vida que não importa se você é apenas um leigo apaixonado pelo assunto ou um profissional graduado. Oliver Sacks vai conseguir te prender e seduzir com essas histórias com uma boa escrita, narrativa e conhecimento sobre o assunto.
Eu já disse antes, mas continuo afirmando: a edição da Editora Companhia das Letras é a mais bonita (que eu já vi) desse livro. Vale a pena pelo efeito da jacket de plástico com o título do livro. É um amor. Agora… boa leitura!
Anna Schermak
http://pausaparaumcafe.com.br/resenha-o-homem-que-confundiu-sua-mulher-com-um-chapeu-de-oliver-sacks-cialetras/
Os mistérios da mente humana
Marcus20/07/2015
Se ser "normal" já é tão difícil, um acidente ou disfunção mental pode tornar tudo muito complicado para o paciente e as pessoas que o cercam. Mas pode ser, também, que o paciente nem sequer tenha consciência de ser "diferente". E, afinal, o que é ser "normal"? Esse é o tema do neurologista inglês Oliver Sacks em O homem que confundiu sua mulher com um chapéu - e outras histórias clínicas. Lançado em 1985, o livro reúne 24 ensaios sobre casos de perda parcial ou total da memória e problemas mentais como o autismo.
Os casos são desconcertantes, como a da mulher de 27 anos e dois filhos que perdeu a consciência do próprio corpo: se estivesse sentada e fechasse os olhos, caía da cadeira. Só conseguia se mover com segurança se estivesse olhando para os pés ou para as mãos. Não tinha a capacidade de perceber o próprio corpo, sua localização no espaço, a posição de cada parte em relação às outras. Perdera a propriocepção.Sem ser sensacionalista ou cair na armadilha do psiquismo, Sacks relata as histórias e tratamentos de pacientes que passaram por seu consultório. Como o caso da mulher de 89 anos que passou a viver uma euforia com a vida, e foi diagnosticada com "a doença do cupido", manifestação de sífilis neurológica contraída 60 anos antes. Ela pede para não ser curada, pois está feliz. "Investigamos os problemas físicos e mentais de nossos pacientes, não os seus talentos", comenta o autor no caso da moça alienada criada pela avó. Após a morte de sua tutora, quando tudo poderia dar errado, a jovem já em tratamento se revela excelente atriz de teatro.O neurologista e autor vive nos EUA há muitos anos. Além de grande médico e pesquisador, é excelente escritor; transforma as histórias clínicas não em curiosidades mórbidas, mas em relatos tocantes que, muitas vezes, questionam a própria ciência e instigam a reflexão. De sua vasta obra, li e recomendo muito também Um antropólogo em Marte, de 1995, que reúne mais casos clínicos extraordinários e contribui para demolir preconceitos. Você pode precisar confiar sua vida a um cirurgião, e gostaria que ele fosse um dos melhores, certo? E se soubesse que ele sofre de uma síndrome que o acomete de tiques mentais e físicos?A obra de Sacks vem inspirando roteiristas e adaptações para o cinema. Tempo de despertar (1990), com Robin Williams e Robert De Niro, foi adaptado de seu livro lançado em 1997 que tem o mesmo título em português.Oliver Sacks, que completou 82 anos de idade em 9 de julho, recebeu no começo deste ano a notícia de que tem apenas alguns meses de vida. Sofre com a metástase de um câncer em estágio avançado no fígado. Em 19 de fevereiro, publicou um artigo de despedida no jornal The New York Times, em que admite sentir medo, mas afirma que seu maior sentimento é de gratidão:"Sinto-me intensamente vivo, e quero e espero, no tempo que me resta, aprofundar minhas amizades, dizer adeus aos que amo, escrever mais, viajar, se eu tiver forças, alcançar novos níveis de compreensão e entendimento."Vale conferir a bela homenagem a Oliver Sacks feita por Maria Popova em seu site Brain Pickings.
Se ser "normal" já é tão difícil, um acidente ou disfunção mental pode tornar tudo muito complicado para o paciente e as pessoas que o cercam. Mas pode ser, também, que o paciente nem sequer tenha consciência de ser "diferente". E, afinal, o que é ser "normal"? Esse é o tema do neurologista inglês Oliver Sacks em O homem que confundiu sua mulher com um chapéu - e outras histórias clínicas. Lançado em 1985, o livro reúne 24 ensaios sobre casos de perda parcial ou total da memória e problemas mentais como o autismo.
Os casos são desconcertantes, como a da mulher de 27 anos e dois filhos que perdeu a consciência do próprio corpo: se estivesse sentada e fechasse os olhos, caía da cadeira. Só conseguia se mover com segurança se estivesse olhando para os pés ou para as mãos. Não tinha a capacidade de perceber o próprio corpo, sua localização no espaço, a posição de cada parte em relação às outras. Perdera a propriocepção.Sem ser sensacionalista ou cair na armadilha do psiquismo, Sacks relata as histórias e tratamentos de pacientes que passaram por seu consultório. Como o caso da mulher de 89 anos que passou a viver uma euforia com a vida, e foi diagnosticada com "a doença do cupido", manifestação de sífilis neurológica contraída 60 anos antes. Ela pede para não ser curada, pois está feliz. "Investigamos os problemas físicos e mentais de nossos pacientes, não os seus talentos", comenta o autor no caso da moça alienada criada pela avó. Após a morte de sua tutora, quando tudo poderia dar errado, a jovem já em tratamento se revela excelente atriz de teatro.O neurologista e autor vive nos EUA há muitos anos. Além de grande médico e pesquisador, é excelente escritor; transforma as histórias clínicas não em curiosidades mórbidas, mas em relatos tocantes que, muitas vezes, questionam a própria ciência e instigam a reflexão. De sua vasta obra, li e recomendo muito também Um antropólogo em Marte, de 1995, que reúne mais casos clínicos extraordinários e contribui para demolir preconceitos. Você pode precisar confiar sua vida a um cirurgião, e gostaria que ele fosse um dos melhores, certo? E se soubesse que ele sofre de uma síndrome que o acomete de tiques mentais e físicos?A obra de Sacks vem inspirando roteiristas e adaptações para o cinema. Tempo de despertar (1990), com Robin Williams e Robert De Niro, foi adaptado de seu livro lançado em 1997 que tem o mesmo título em português.Oliver Sacks, que completou 82 anos de idade em 9 de julho, recebeu no começo deste ano a notícia de que tem apenas alguns meses de vida. Sofre com a metástase de um câncer em estágio avançado no fígado. Em 19 de fevereiro, publicou um artigo de despedida no jornal The New York Times, em que admite sentir medo, mas afirma que seu maior sentimento é de gratidão:"Sinto-me intensamente vivo, e quero e espero, no tempo que me resta, aprofundar minhas amizades, dizer adeus aos que amo, escrever mais, viajar, se eu tiver forças, alcançar novos níveis de compreensão e entendimento."Vale conferir a bela homenagem a Oliver Sacks feita por Maria Popova em seu site Brain Pickings.
site: www.blogbeatnik.blogspot.com
Videos que falam do Livro:
Resumo Pinóquio às Avessas
Resumo Pinóquio às Avessas
A obra literária de Rubens Alves “Pinóquio às Avessas” me pós a refletir sobre a minha educação, cujo retrata sobre uma realidade atual, onde a educação infantil se baseia apenas naquilo que é definido e considerado necessário para a aprendizagem da criança até a fase adulta para que assim possa ingressar no mercado de trabalho. O autor nos monstra quanto nossa educação, foi uma educação tradicional, conservadora do sistema educacional, limitadas apenas naquilo que deveríamos aprender, aponto de nos impedir que ampliássemos nossos horizontes. Evidentemente para narrar à história o autor inicia contando a estória de um garotinho chamado Pinóquio, um garotinho de carne e osso que não ia para escola se tornou um burrinho que tinha orelhas e um rabinho. Pinóquio era um garoto que adorava brincar que fugia da escola para brincar, no qual o pai de Felipe conta a sua estória para o garotinho na cama, que também acima de tudo era um garotinho que adorava brincar, mas que sempre demonstrava em ser um garotinho muito curioso, que sempre perguntava as coisas a seus pais, sobre certa curiosidade despertada. E quando os pais não sabiam a resposta diziam o seguinte questionamento: na escola de tudo você aprenderá, no tocante âmbito de destacar que a escola era dona do saber, do saber verdadeiro que se tem que aprender ao qual tudo se passa por uma educação meramente tradicional, voltadas a estudos seletivos postos nas disciplinas, onde a criança aprende o aquele conteúdo a ser decorado ministrado pelo professor. Em presença disso, é importante mencionar que esta obra literária é uma dedicada à criança, porem não é uma obra indicada para leitura das crianças, mais sim é uma obra literária indicada para que os professores e pais das crianças leiam no tocante ao objetivo de fazê-los refletir sobre a educação de seus alunos e de seus filhos. Na leitura o autor apresenta uma linguagem simples, clara e sucinta com ilustrações de imagens que as torna a leitura mais instigante, cujo nos fazem sermos co-autor da estória recontada, onde autor pega emprestado o cebolinha e os pais de cebolinha ao autor Maurício de Sousa para ilustrar de mentirinha os personagem representado na estória.
Thaise.SonAria10/05/2017
É preciso ir à escola para se tornar um ser pensante, com conteúdo, crítico e criativo? Será mesmo que a escola ensina tudo que é preciso, e detêm o conhecimento legítimo?Perguntas como essas suscitam no desenrolar do livro, e nos faz pensar sobre os ensinamentos que a escola tradicional proporciona aos alunos, legitimando o conhecimento que acreditam ser importante, e que muitas vezes faz com que as crianças se sintam excluídas desse sistema, logo nos anos iniciais do ensino.É isso que o livro vai tratar, expor, questionar, e enfatizar. Logo no início do livro, o autor conta sobre os motivos que o levaram a escrever essa história, e destaca que seus questionamentos sobre os contos de fadas o levaram a escrita desse livro. "A estória do Pinóquio, me parece, ensina que as crianças nascem de pau, e só depois de passarem pela escola, ficam crianças de verdade. Se não passarem pela escola, correm o risco de se tornar jumentinhos, com rabo e orelha de burro, , além de zurrar".O livro conta a história de um garoto curioso, que tudo pergunta e quer saber, e sempre escuta dos seus pais a seguinte resposta: "na escola você aprenderá". Felipe é apaixonado por pássaros, e acredita que na escola aprenderá tudo sobre eles. Felipe acredita que a escola deve ser um lugar maravilhoso, e que indo a escola, todas as suas dúvidas serão esclarecidas. Chegando a escola ele descobre que não se pode aprender sobre tudo, somente o que está no "planejamento", porque é esse conteúdo que ele irá precisar para passar no vestibular e se tornar um profissional.Após viver a experiência de ir a escola, Felipe vai se tornando um menino de pau, e justamente por isso ocorre o avesso da história.O livro nos faz pensar e refletir sobre o papel do professor, e sobre a capacidade que este tem de criar sonhos, bem como miná-los. Nos leva a refletir sobre o papel da escola, e dos pais, e a urgência em considerar o potencial de cada criança individualmente, sem comparações, pois cada criança tem uma forma de aprender, de ver o mundo, as coisas, pois cada criança é única.
Cibelle Alonso23/11/2013
site: http://meublogdeleitura-cibelle.blogspot.com.br/2013/10/pinoquio-as-avessas.html
domingo, 22 de julho de 2018
Camisetas Unip Psicologia
Camisetas UNIP - Universidade Paulista> R$.25,00. Temos dois Modelos caso se interesse entre em contato no formulário do Blog que fica na coluna no lado direito.
Obs:. Valor não incluída postagem nos correios
quinta-feira, 28 de junho de 2018
Visão da Relatividade Tecnologica na Humanidade
Visão da Relatividade Tecnologica na Humanidade.
Roberto Menezes - Universitário em Psicologia UNIP - Chacara
Nos tempos atuais logicamente a tecnologia vem
consequentemente crescendo, melhorando e aprimorando setores que vinham tendo
muita mão de obra e complexidade. Será que o profissional treinado e preparado
para o cargo que foi designado tem a expertise de executar a sua tarefa? Difere os seres humanos dos outros animais é o fato de
sermos dotados de inteligência. Existem outros itens importantes que acabam por
fazer de nós, humanos pensantes, ainda mais especiais.
Não há dúvidas de que o cérebro humano é o mais bem desenvolvido de todo o reino animal, ainda que não seja o maior cérebro do mundo, nem em tamanho nem em comparação com o resto do corpo. A tecnologia na organização para substituir o homem
(Substituir não complementar o trabalho) não seria um bom negócio para a
humanidade a revolução industrial tornou as organizações maiores e mais
complexas, trazendo consigo avanço tecnológico e uma visão focada para a
lucratividade e produtividade, onde homens já não se identificam com o produto
de seu trabalho. Cada vez mais percebemos em nossos lares e local de trabalho,
as amarras da tecnologia bitolando fortemente o ser humano, individualizando-o,
dificultando seu contato e relacionamento com os demais, mutilando
indiretamente a criatividade, a imaginação, a percepção e a
espontaneidade.
Não há dúvidas de que o cérebro humano é o mais bem desenvolvido de todo o reino animal, ainda que não seja o maior cérebro do mundo, nem em tamanho nem em comparação com o resto do corpo.
Roberto Menezes - Universitário em Psicologia UNIP - Chacara
Veja Tambem:
https://www.psicologiasdobrasil.com.br/a-influencia-da-tecnologia-na-sociedade-humana/
segunda-feira, 25 de junho de 2018
Conselho de psicologia proíbe psicoterapia pela Internet.
25/12/2004 - 12h29
MARIANA BARROS
da Folha de S.Paulo
De um lado a internet, ícone do mundo instantâneo. Do outro, a psicoterapia, tratamento lento e gradual. Seria possível unir as duas coisas dentro de um mesmo serviço? "Depende de que forma", afirma o pesquisador de psicologia e informática Oliver Zancul Prado.
O Conselho Federal de Psicologia proíbe que a psicoterapia, tratamento sem assunto nem duração definidos, seja feito via internet.
São permitidos serviços pontuais, como orientações sexuais, profissionais ou para quem está à procura de um psicólogo.
Prado é coordenador da Comissão Nacional de Credenciamento e Fiscalização de Serviços de Psicologia pela Internet (www.cfp.org.br/selo), órgão do Conselho Federal de Psicologia responsável pela avaliação de sites que ofereçam serviços de psicologia pela internet.
Nas telas dos sites aprovados é exibido um selo de qualidade. A lista completa deles está disponível no site da comissão.
Segundo Prado, o principal critério de avaliação é a transparência no tipo de serviço prestado. "Também são importantes ferramentas de segurança, como a criptografia, que codifica as palavras, para garantir a privacidade do usuário", diz.
Rede dá orientação médica e psicológica
O site do NPPI (Núcleo de Pesquisas em Psicologia e Informática) da PUC-SP é um dos serviços on-line aprovados pelo Conselho Federal de Psicologia.
A psicóloga coordenadora, Rosa Maria Farah, conta que o serviço começou por acaso. "Passamos a receber e-mails que traziam desde pedidos de indicação bibliográfica até mensagens sofridas. Pareciam trotes, mas decidimos acreditar", conta.
O serviço gratuito funcionava desde 1997 e foi oficializado em 2000. Desde então, a equipe se reúne semanalmente para debater as mensagens e elaborar respostas. O grupo recebe cerca de 20 e-mails por mês, mas já houve semanas em que chegaram mais de 60 mensagens. "É um trabalho artesanal. Levamos cerca de dez dias para conseguir responder a cada e-mail", diz Rosa.
Segundo a coordenadora, as tréplicas são freqüentes, mas se o internauta insistir em manter contato contínuo, é encaminhado para tratamento presencial.
O professor de Informática Médica da Unicamp, Renato Sabbatini, já teve quatro sites de aconselhamento médico. Atualmente, apenas um deles funciona. "Faltam verbas e os usuários se recusam a pagar", conta.
No site www.consultamedica.org.br as informações genéricas sobre tratamentos e prevenção de doenças custam R$ 20 e informações específicas, que necessitam de especialista, R$ 50.
"Planos de saúde norte-americanos cobram o preço de meia consulta por orientação on-line. É justo, pois é trabalhoso. Eu mesmo levo de uma a duas horas para responder a cada questão", diz Sabbatini. "Gostaria de saber por que há pessoas que acham que devem recebê-las de graça", diz.
Consultas, receita de medicamentos e diagnósticos feitos pela rede não são permitidos pelo Conselho Federal de Medicina. Mas a demanda por orientação é enorme. "Poderia ser atendida por um serviço público", diz Sabbatini. De acordo com sua assessoria, o Ministério da Saúde não possui serviço ou projeto de orientação pela internet.
Conselho de psicologia proíbe psicoterapia pela internet.
PUBLICIDADE
da Folha de S.Paulo
De um lado a internet, ícone do mundo instantâneo. Do outro, a psicoterapia, tratamento lento e gradual. Seria possível unir as duas coisas dentro de um mesmo serviço? "Depende de que forma", afirma o pesquisador de psicologia e informática Oliver Zancul Prado.
O Conselho Federal de Psicologia proíbe que a psicoterapia, tratamento sem assunto nem duração definidos, seja feito via internet.
São permitidos serviços pontuais, como orientações sexuais, profissionais ou para quem está à procura de um psicólogo.
Prado é coordenador da Comissão Nacional de Credenciamento e Fiscalização de Serviços de Psicologia pela Internet (www.cfp.org.br/selo), órgão do Conselho Federal de Psicologia responsável pela avaliação de sites que ofereçam serviços de psicologia pela internet.
Nas telas dos sites aprovados é exibido um selo de qualidade. A lista completa deles está disponível no site da comissão.
Segundo Prado, o principal critério de avaliação é a transparência no tipo de serviço prestado. "Também são importantes ferramentas de segurança, como a criptografia, que codifica as palavras, para garantir a privacidade do usuário", diz.
Rede dá orientação médica e psicológica
O site do NPPI (Núcleo de Pesquisas em Psicologia e Informática) da PUC-SP é um dos serviços on-line aprovados pelo Conselho Federal de Psicologia.
A psicóloga coordenadora, Rosa Maria Farah, conta que o serviço começou por acaso. "Passamos a receber e-mails que traziam desde pedidos de indicação bibliográfica até mensagens sofridas. Pareciam trotes, mas decidimos acreditar", conta.
O serviço gratuito funcionava desde 1997 e foi oficializado em 2000. Desde então, a equipe se reúne semanalmente para debater as mensagens e elaborar respostas. O grupo recebe cerca de 20 e-mails por mês, mas já houve semanas em que chegaram mais de 60 mensagens. "É um trabalho artesanal. Levamos cerca de dez dias para conseguir responder a cada e-mail", diz Rosa.
Segundo a coordenadora, as tréplicas são freqüentes, mas se o internauta insistir em manter contato contínuo, é encaminhado para tratamento presencial.
O professor de Informática Médica da Unicamp, Renato Sabbatini, já teve quatro sites de aconselhamento médico. Atualmente, apenas um deles funciona. "Faltam verbas e os usuários se recusam a pagar", conta.
No site www.consultamedica.org.br as informações genéricas sobre tratamentos e prevenção de doenças custam R$ 20 e informações específicas, que necessitam de especialista, R$ 50.
"Planos de saúde norte-americanos cobram o preço de meia consulta por orientação on-line. É justo, pois é trabalhoso. Eu mesmo levo de uma a duas horas para responder a cada questão", diz Sabbatini. "Gostaria de saber por que há pessoas que acham que devem recebê-las de graça", diz.
Consultas, receita de medicamentos e diagnósticos feitos pela rede não são permitidos pelo Conselho Federal de Medicina. Mas a demanda por orientação é enorme. "Poderia ser atendida por um serviço público", diz Sabbatini. De acordo com sua assessoria, o Ministério da Saúde não possui serviço ou projeto de orientação pela internet.
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