O artigo descreve toda a trajetória da procura, desde descobrir as datas exatas dos experimentos, até a comparação de fotos com o video gravado por Watson. A primeira surpresa é que o maior candidato para ser Albert era um bebê chamado Douglas. Quando o experimento foi realizado, não existiam procedimentos éticos bem estabelecidos (como pode ser observado dado o experimento), e por isso não era comum a mudar o nome de voluntários. Assim, muitos achavam que Albert era o nome verdadeiro do menino.
O experimento foi realizado por John B. Watson em 1920, na Universidade John Hopkins, para demonstrar o funcionamento do condicionamento clássico em seres humanos. No experimento, Watson cria uma associação entre um estímulo inicialmente neutro (um rato branco) e um estímulo aversivo (som alto). A apresentação simultânea dos dois estímulos, por diversas vezes, fez com que o bebê desenvolvesse um medo do rato branco e, possivelmente, de outros animais peludos.
Durante os experimentos, o “Pequeno Albert” e sua mãe mudaram-se e ninguém nunca soube o que aconteceu com eles. Lendas urbanas diziam que seu medo nunca foi extinto e que por isso até sua idade adulta ele poderia ter medo de animais peludos. Porém, na última edição da American Psychologist, o psicólogo Hall Beck descreve uma procura de 7 anos para encontrar o paradeiro de Albert.
Infelizmente a história tem um final trágico. Douglas morreu com apenas 6 anos de idade, possivelmente devido a sequelas de uma meningite. Mesmo assim, vale a pena ler o artigo que tem um fim nostálgico, onde o autor revela sua tristeza ao pensar que a procura por Albert durou mais do que a própria vida do menino.
Veja o vídeo do experimento
Veja o vídeo do experimento
Muito bom este Blog, estudo diretamente por aqui nos computadores da faculdade. Continuem assim, futuros psicologo.
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