Pergunta 1
A partir da antropologia moderna o ser humano pode ser definido
como:
Resposta
Resposta Selecionada: D. O animal que mais que elabora, ensina e
recorda, amparado na sua racionalidade, e que mais sofre os efeitos da cultura.
Pergunta 2
A principal característica da cultura é que, em seu processo de
representação e experimentação do mundo, sempre inclui tudo do ambiente ao
redor - os valores e padrões das coletividades e o universo interno dos
indivíduos. Isso significa que:
Resposta
Resposta Selecionada: A. Toda cultura é universal,
atribuindo valores e sentido a tudo que existe.
Pergunta 3
A relação entre os seres humanos e o entorno imediato é
responsável por boa parte de seus padrões comportamentais e simbólicos, sem
determiná-los, absolutamente. Isso significa que:
Resposta
Resposta Selecionada: C. A evolução dá-se, principalmente, em
resposta a problemas impostos pelas condições ambientais desfavoráveis à
satisfação das necessidades dos seres humanos.
Pergunta 4
Acerca do papel da cultura na construção da humanidade do Homo
sapiens sapiens, podemos afirmar:
Resposta
Resposta Selecionada: B. A cultura é condição de existência humana
e de relação com a natureza, embora seja, também, responsável por nossos
preconceitos.
Pergunta 5
Analise o trecho do artigo “Um gole de História”, assinalando a
alternativa que apresente interação da arte humana (expressão cultural) e
elementos da natureza (tomados como recursos):
"Os registros mais sérios, no entanto, apontam os sumérios e
os assírios - povos da antiga região da baixa Mesopotâmia, as margens do Rio
Tigre, e ao norte da Mesopotâmia, alto do Rio Tigre, respectivamente -, como os
primeiros mestres cervejeiros. Para dar a essa história sua dimensão correta, é
necessária uma breve viagem no tempo. Vamos nos levar para o que era o mundo
por volta de dois mil anos a.C. Em 1290 a.C., o faraó Ramsés II governava o
Egito, em 1500 a.C. a escrita cuneiforme aparece na Ásia Menor e, menos de 100
anos depois, os fenícios surgem com a primeira escrita semelhante ao alfabeto.
Essa época era parte da era do bronze onde hoje é a Escócia, e aqui na América
já existiam vilas e fazendas em Honduras, e centros cerimoniais no Peru. O
homem já deixara para trás sua vida nômade na maior parte do globo e já dominava
com razoável habilidade o manejo da terra e dos artefatos de madeira, metal e
barro". ROSA, Sílvia Mascella. Um gole de História: a bebida alcoólica
mais antiga da humanidade é parceira do homem em sua jornada sobre a Terra.
ADEGA, 2008. Disponível em:
<http://revistaadega.uol.com.br/Edicoes/33/artigo96854-1.asp>. Acesso em:
30.5.2009.
Resposta
Resposta Selecionada: D. “O homem já deixara para trás sua
vida nômade na maior parte do globo e já dominava com razoável habilidade o
manejo da terra e dos artefatos de madeira, metal e barro”.
Pergunta 6
Considerando o seguinte trecho da matéria de jornal, assinale a
alternativa correta:
“Muito sumariamente, a intolerância pode ser definida como uma
atitude de ódio sistemático e de agressividade irracional com relação a
indivíduos e grupos específicos, à sua maneira de ser, a seu estilo de vida e
às suas crenças e convicções. Essa atitude genérica se atualiza em
manifestações múltiplas, de caráter religioso, nacional, racial, étnico e
outros. De modo geral, a intolerância religiosa era desconhecida na Antiguidade
clássica, politeísta e portanto hospitaleira aos deuses de outras nações. A
intolerância só se tornou possível com o advento do cristianismo, que afirmava
a existência de um só Deus e de uma só revelação para a humanidade inteira”.
ROUANET, Sergio Paulo. O Eros das diferenças. Folha de São Paulo-Mais. São
Paulo, 09 de fevereiro de 2003.
Resposta
Resposta Selecionada: A. A frase acima pode ser associada ao
sentimento original de toda sociedade possuir uma cultura única, daí a idéia de
etnocentrismo.
Pergunta 7
Considerando o trecho da cena imaginária sobre os primórdios da
evolução que leva o hominídeo ao humano, assinale a alternativa que apresente
essa possibilidade de evolução, uma centelha de humanidade ainda embrionária
(algum traço estrito de humanidade):
“...Aproximando-nos, fecha-se um close no primeiro rosto. Um homem
parece vasculhar o mundo em busca de outras formas como eles. Busca sem
sucesso. A personagem invisível que os acompanha é a solidão assustada de toda
espécie que se sente caçada.
Essa é a marca essencial de todos aqueles corpos pendidos e
aqueles rostos torturados: o semblante de uma espécie caçada.
A caça tem um olhar que lhe é típico: a impossibilidade do
repouso, a consciência contínua da ameaça, o sentimento de que predadores podem
surgir por detrás das pedras que os circundam, a sensação de morte em toda
parte. Sua morte.
Segundo o que nos dizem os especialistas no sangrento passado dos
animais, quando uma espécie se encontra sob forte pressão adaptativa, os poucos
sobreviventes que restam estão no foco de uma grande violência por parte da
seleção natural. Corpos eleitos para o sofrimento.
É como se os olhos injetados de sangue do "criador
cruel" estivessem pousados sobre esses infelizes. Uma velha grita como que
a ver fantasmas. Ela põe as mãos nos ouvidos para não ouvir as vozes dos
membros do bando que já estão mortos. Em sua memória essas vozes se misturam
aos sons à sua volta. A experiência da memória se confunde com o mundo ao seu
redor e nossa anciã inicia a longa caminhada em direção à realidade apartada do
delírio. Uma criança estende a mão, sem olhar para onde. Uma menina maior pega
sua mão sem olhar para a criança. Caminham juntas como duas sonâmbulas. A
criança pega um verme que se arrasta pela areia e come. Um velho geme e cai,
enquanto a menina e a criança pisam sobre sua cabeça sem perceber. À medida que
o grupo avança, ele os perde de vista. Ele desiste. (…). Quando, finalmente a
noite começa a cair, todos se jogam ao chão cansados. Durante a noite, o espaço
se enche de sons. Gritos de longe indicam a presença de animais em movimento. A
criança abraça forte a menina e pega no sono. Sonhando, ela vê imagens de uma
mulher sorrindo que corre em sua direção. A mulher grávida se mexe. Busca uma
posição mais confortável. De repente, se contorce de novo em dores que dobram
seu corpo. Não há nada a fazer, a não ser esperar que passem as dores. O homem,
a mulher, a velha e a menina, em silêncio, menos a criança que dorme e sonha,
se entreolham. Estão ali, sob o olhar atento do "deus infeliz" que os
contempla. A vigília marca a duração da longa noite. Permanecem ali,
olhando um para o outro, todos olhando para o alto. Percebem pequenos pontos
que brilham na escuridão do exílio. Essa cena pede silêncio e respeito.
Contemplemos por um instante nossos patriarcas. PONDÉ, Luiz Felipe. O exílio.
Folha de São Paulo. 20/10/2008.
Resposta
Resposta Selecionada: E. A criança abraça forte a menina e pega no
sono. Sonhando, ela vê imagens de uma mulher sorrindo que corre em sua direção.
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